O PSB, do vice-presidente Geraldo Alckmin, tem como foco nas eleições de 2026 a ampliação da bancada da sigla na Câmara dos Deputados. A meta do partido é eleger 25 deputados federais. Atualmente, a sigla tem 16 cadeiras na Casa.
A legenda de Alckmin vive uma desidratação da bancada desde 2018, quando chegou a ter 32 cadeiras na Câmara. De lá para cá, o PSB perdeu musculatura e, por isso, a meta em 2026 será o aumento de deputados federais.
Atualmente quem preside a legenda é o prefeito de Recife, João Campos, que deve ser candidato ao governo de Pernambuco em 2026. João é quem está cuidando das costuras nos estados para buscar nomes que possam puxar votos.
A eleição para deputados federais é proporcional. Isso significa que, quanto mais votos um partido obtiver em um estado, mais cadeiras ele poderá conquistar na Câmara. Por isso, às vezes, candidatos com poucos votos acabam eleitos, já que a sigla — ou algum nome de destaque dentro dela — recebeu uma boa votação e ampliou o número de vagas do partido.
Um dos nomes cogitados pela sigla para ser uma puxadora de votos é a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que tem domicílio eleitoral em São Paulo. Atualmente a ministra é filiada a Rede Sustentabilidade.
Alckmin deve seguir como vice de Lula
O vice-presidente ganhou musculatura na crise do Brasil com os Estados Unidos e deve seguir na chapa presidencial de Lula em 2026, avaliam nomes fortes do PSB.
A avaliação no partido sobre Alckmin é de que ele cresce em crises, e com o tarifaço, teve a oportunidade de mostrar que tem capacidade de gerenciar momentos mais tensos na gestão do Executivo.
Para uma ala do PSB, apesar de ser cotado como candidato ao governo de São Paulo, o vice-presidente terá pelo menos até abril para pensar. Isso porque abril é o mês para a desincompatibilização de governadores que queiram concorrer a outros cargos, caso que é de Tarcísio de Freitas (Republicanos), atual governador de São Paulo.
Tarcísio pode renunciar ao governo paulista para tentar ser eleito presidente. Nesse cenário, Alckmin teria mais chances de ser pressionado a concorrer ao governo de São Paulo.