As condições climáticas adversas no Brasil e ainda preocupações em torno do tarifaço do presidente americano Donald Trump deram impulso aos preços do café negociado na bolsa de Nova York. Os papéis do café arábica com vencimento para setembro fecharam em alta 1,39% (415 pontos), para um valor de US$ 3,0170 a libra-peso, nesta segunda-feira (28/7).
Primeiramente, a consultoria Barchart atribuiu o movimento de alta do café à tempestade de granizo na região de Minas Gerais, que pode ter danificado parte das lavouras da principal área de produção no Brasil.
“Os mercados também estão preocupados com a ameaça de uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros caso um acordo comercial com os EUA não seja fechado até sexta-feira [1º de agosto], o que poderia elevar drasticamente os preços do café e interromper o fornecimento do Brasil, o maior produtor mundial de café arábica”, disse a Barchart, em boletim.
Cacau
O cacau fechou o primeiro pregão da semana na bolsa de Nova York com preços em alta. Os papéis para setembro avançaram 2,27% (189 pontos), para US$ 8.518 a tonelada.
Suco de laranja
No mercado de suco de laranja concentrado e congelado (FCOJ, na sigla em inglês) em Nova York, os lotes para setembro subiram 0,96% (310 pontos), a US$ 3,2545 a libra-peso.
Açúcar
O açúcar fechou a sessão com preços em leve alta. Os contratos para outubro subiram 0,86% (14 pontos), para 16,43 centavos de dólar a libra-peso.
Algodão
Nas negociações do algodão em Nova York, os lotes para dezembro fecharam em alta de 0,16% (11 pontos), a 68,34 centavos de dólar a libra-peso.