O médico Leandro Boldrini teve o registro cassado nesta terça-feira (11), a pedido do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), no processo ético-disciplinar do Conselho Federal de Medicina (CFM), em Brasília.
Boldrini, que cumpre pena no regime semiaberto, foi condenado pelo júri a mais de 31 anos de prisão, acusado de ser o mentor intelectual do plano que levou à morte do filho Bernardo, de 11 anos, em abril de 2014, na cidade de Três Passos, no Noroeste do estado.
Em novembro de 2023, ele foi absolvido em um processo disciplinar conduzido pelo Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul (Cremers), fato que o possibilitou continuar exercendo a atividade profissional.
O MPRS então recorreu junto ao CFM e enviou uma petição de habilitação no processo ético-profissional. O Tribunal Superior de Ética Médica (TSEM) do órgão entendeu como legítima a participação do MPRS, o que ocorreu nesta terça-feira.
O processo contou com a participação de 25 conselheiros, que votaram de forma unânime para a cassação do médico.