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Carnaval: mulheres ritmistas enfrentam preconceito como principal desafio

Ritmistas falaram sobre a vivência como mulher centro de uma bateria de escola de samba

CNN por CNN
10/03/2025
em Entretenimento
Tempo de leitura: 4 minutos
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Bateria da Portela no Desfile das Campeãs do Rio de Janeiro • Dhavid Normando/Rio Carnaval

Bateria da Portela no Desfile das Campeãs do Rio de Janeiro • Dhavid Normando/Rio Carnaval

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O Carnaval de 2025 no Rio de Janeiro se encerrou na última quarta-feira (5) com a consagração da Beija-Flor de Nilópolis como grande campeã do Grupo Especial. Além da escola de samba da Baixada Fluminense, outras cinco agremiações participaram no sábado (8) do Desfile das Campeãs. À Agência Brasil, ritmistas que retornam ao Sambódromo da Marquês de Sapucaí comentam sobre a participação feminina nas baterias das escolas de samba, espaço ainda predominantemente masculino.

“A presença das mulheres na bateria ainda é um ato de resistência pelos desafios que passamos”, afirma Joyce Lacorte, em seu terceiro desfile pela Unidos do Viradouro.

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Neste ano, a escola de samba de Niterói, vencedora do carnaval anterior, ocupou a quarta posição no Grupo Especial com o enredo “Malunguinho: O Mensageiro de Três Mundos”.

Ritmista há 15 anos, a história da bibliotecária com o carnaval começou na Império Serrano, quando fez parte da escola de percussão da agremiação para aprender a tocar tamborim. Em 2011, Joyce participou de seu primeiro desfile na agremiação do bairro de Madureira, na zona norte, que atualmente disputa na Série Ouro.

Para ela, o número de mulheres, frequentemente mais presentes em cargos como rainhas ou musas, tem aumentado nas baterias das escolas de samba, principalmente entre os naipes mais leves, como tamborim, chocalho e agogô. Entretanto, o acúmulo de funções, somado à falta de rede de apoio e ao preconceito velado, ainda dificulta a participação feminina.

“Nossa capacidade ainda é posta em dúvida a todo momento, seja por comentários sutis ou por meros sorrisos de deboche”.

Desafios

“As mulheres estão conquistando seu espaço com muita luta, muita vontade e muita resistência, porque não é fácil. No carnaval, assim como no mundo fora do carnaval, o protagonismo feminino encontra muitas barreiras. Essa conquista é lenta, mas tem acontecido”, afirma a professora de história e ritmista da Grande Rio, Dilma Marques.

Em 2019, a historiadora começou a aprender a tocar tamborim. Desde então, o sonho de Dilma se tornou fazer parte da bateria da Grande Rio, desejo que realizou em 2023, quando desfilou pela primeira vez na Escola de Samba de Duque de Caxias. “Estou numa bateria e numa ala que valoriza muito o trabalho das mulheres. Tenho muita sorte de estar numa bateria que enxerga as mulheres como ritmistas, nos valorizam e nos dão lugar de destaque”, compartilha.

“O que nos atrapalha”, continua Dilma, “é que vivemos numa sociedade machista onde mulheres no samba enfrentam jornada tripla. Temos o nosso emprego, nossa casa e filhos e a bateria. Dar conta de tudo é muito difícil. Conseguimos porque amamos o samba”.

À Agência Brasil, a ritmista defende que ainda faltam “consciência, empatia e vontade de mudança” quanto à participação feminina nas baterias das escolas de samba. “Os homens precisam chegar junto na luta e rever muitos privilégios que têm. A cabeça dos homens mais jovens já é bastante diferente, porque nasceram num mundo onde esses preconceitos são questionados constantemente”, afirma.

Movimento Mulheres no Ritmo

Criado pela ritmista Carolina Messias dos Santos, mais conhecida como Carol Santos, o coletivo Mulheres no Ritmo é responsável por registrar, por meio do audiovisual, o trabalho das mulheres em baterias de escolas de samba do Rio de Janeiro e de São Paulo, além de atuar na cobrança por equidade nas agremiações e questionar a ausência feminina em cargos de liderança.

“A presença feminina nas baterias tem crescido bastante e posso afirmar com convicção que a página Mulheres no Ritmo contribuiu muito para esse avanço. Há quase nove anos, estamos na luta pela igualdade das mulheres nas baterias, dando voz, visibilidade, exaltando, evidenciando e incentivando mais mulheres a ingressarem nesse espaço”, diz Carol.

Nascida em São Paulo, onde começou a tocar surdo de segunda pela Torcida Independente, apoiando o São Paulo Futebol Clube, em 2011 a ritmista estreou no carnaval pela escola de samba Independente Tricolor, inicialmente no chocalho e depois nos surdos de segunda e terceira. Há oito anos no Rio de Janeiro, desde 2023, Carol desfila como parte da bateria “Tem que Respeitar Meu Tamborim”, da Mangueira.

“Hoje, vemos mais mulheres tocando, ensinando e até comandando baterias. A presença feminina tem crescido não só nas baterias, mas também em cargos de direção, na parte musical e na organização das escolas. No entanto, essa evolução não aconteceu por acaso. Foi preciso que muitas mulheres enfrentassem barreiras para que outras pudessem chegar onde estão hoje”, afirma.

Como Joyce e Dilma, Carol cita “o preconceito, a resistência e a falta de oportunidades” como desafios enfrentados pelas mulheres ritmistas nas baterias das agremiações. “Muitas vezes, as mulheres precisam provar o tempo todo que são capazes. Mas o cenário tem mudado, e ver cada vez mais mulheres nas baterias me enche de esperança e orgulho. A luta ainda existe, mas estamos avançando”.

Atualmente, o movimento Mulheres no Ritmo conta com cerca de 20 ritmistas dos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo e Santa Catarina, realizando também a cobertura dos desfiles de carnaval nesses quatro estados. O principal objetivo do coletivo, de acordo com Carol, é “abrir caminhos e garantir que as próximas gerações tenham ainda mais espaço e reconhecimento dentro das escolas de samba”.

“Precisamos continuar ocupando esses espaços, pois temos direito a isso, seja no carnaval ou em qualquer outro setor da sociedade. Como diz o slogan do Mulheres no Ritmo: ‘Lugar de mulher é onde ela quiser’”, garante a ritmista.

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