Capitais de diversos estados brasileiros estão utilizando sistemas de monitoramento de vídeo com monitoramento facial para tentar encontrar foragidos da Justiça durante o Carnaval.
A tecnologia está sendo adotada em cidades como Rio de Janeiro, Recife, Belo Horizonte e Salvador.
A ferramenta faz um cruzamento das imagens captadas pelas câmeras com os bancos de dados das polícias. Quando há identificação de um foragido, as equipes de campo são avisadas para fazer a abordagem.
No Rio de Janeiro, o sistema começou a ser testado durante o Réveillon de 2023 e agora está sendo usado durante o Carnaval. Além da tecnologia, o governo anunciou reforço de 5% no efetivo policial designado para atuar em festas e desfiles.
No Recife, a polícia irá utilizar drones equipados com câmeras térmicas, além de câmeras acopladas nos uniformes dos agentes de segurança. Segundo a Secretaria de Defesa Social de Pernambuco, as câmeras de reconhecimento facial são integradas com o sistema do Banco Nacional de Mandados de Prisão, que possui as fotografias de pessoas que estão com mandados de prisão em aberto.
Segundo a pasta, um homem de 46 anos foi preso na manhã do último sábado (10) após ter sido reconhecido pelas câmeras. Ele era foragido da Justiça.
Na capital mineira, o sistema de reconhecimento facial está sendo usado em fase de testes no Carnaval e, segundo o governo de Minas Gerais, o objetivo é adotá-lo como parte das ferramentas de segurança no estado.
Em Salvador, a tecnologia já é utilizada desde 2019. Segundo a Secretaria da Segurança Pública da Bahia, somente no sábado as câmeras registraram a presença de 2 milhões de pessoas nos três circuitos do Carnaval da capital baiana.
Até a madrugada de domingo, a polícia da Bahia havia prendido 14 pessoas foragidas que estavam curtindo o Carnaval de Salvador. Segundo a secretaria, essas pessoas a respondem a processos por homicídio, tráfico de drogas, roubo e dívida com pensão alimentícia.
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