O Sistema Imunana-Laranjal voltou a captar e tratar água no final da noite desta sexta-feira (5) no Rio de Janeiro. A interrupção da operação havia acontecido na manhã da quarta-feira (3) por uma contaminação da substância química tolueno no canal de Imunana, onde é feita a captação de água.
Até o fim desta sexta- feira (5) já haviam sido retirados 160 mil litros de água com o produto do canal.
A operação para retirar o composto químico tolueno foi feita em conjunto pelas secretarias de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, pela Polícia Civil, Polícia Militar, Instituto Estadual do Ambiente (Inea), a Cedae, a Petrobras e as concessionárias Águas de Niterói e Águas do Rio.
Exames realizados pelo Laboratório Biológico de Rastreamento Ambiental (Libra), que fora feitos a cada uma hora a constatação da contaminação, mostraram que a água atingiu os parâmetros de potabilidade adequados para consumo humano.
Uma força-tarefa montada pelo Governo do Rio de Janeiro indicou que o poluente que contaminou a água partiu de um oleoduto desativado. O ponto exato do vazamento foi identificado nesta quinta-feira (4), em um ponto do rio Guapiaçu, em Guapimirim, na Baixada Fluminense.
A distribuição da água para a população é realizada pelas concessionárias Águas do Rio e Águas de Niterói.
O Sistema Imunana-Laranjal é responsável pelo abastecimento de cerca de 2 milhões de pessoas em Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, parte de Maricá e na Ilha de Paquetá.
O Governo do Rio de Janeiro investiga o motivo do vazamento e a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) abriu inquérito para apurar os responsáveis pela presença do poluente na água.