O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou nesta sexta-feira (13) que a Casa acompanha e atua para garantir o retorno do prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP-PB), e de sua comitiva de Israel.
O prefeito buscou a ajuda de Motta após as Forças de Defesa de Israel realizarem um ataque ao Irã e o espaço aéreo israelense precisar ser fechado. Motta acionou o Ministério das Relações Exteriores (MRE) para que o governo brasileiro possa antecipar o retorno do prefeito e sua comitiva.
“Falei há pouco com o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena, que está em Israel, e com o chanceler Mauro Vieira. A Câmara está atenta para garantir a segurança e o retorno de todos que estão em Israel”, afirmou Motta no X (antigo Twitter).
De acordo com Lucena, a delegação brasileira está em contato com a embaixada para tentar viabilizar o retorno ao Brasil. O prefeito e a sua comitiva viajaram a Israel para participar de uma feira internacional de tecnologia que reúne autoridades de diversos países e está prevista para acontecer entre os dias 17 e 19 de junho.
“Estamos no aguardo, o espaço aéreo está fechado, já tivemos contato com a embaixada sobre a possibilidade de antecipar o retorno, mas vamos ver como isso é possível. O presidente Hugo Motta tem nos dado apoio, tem falado com o Itamaraty”, afirmou Lucena em um vídeo publicado nas redes sociais.
Ele e outros prefeitos brasileiros que estão em Israel precisaram buscar abrigo em bunkers após o aumento das tensões entre Israel e Irã.
O bombardeio de Israel mirou infraestruturas nucleares iranianas. Teerã prometeu responder ao ataque. O Exército israelense confirmou que o confronto já está em curso, e o Irã lançou mais de 100 drones em direção ao território israelense.
Após os ataques, o governo de Israel determinou o fechamento do espaço aéreo por tempo indeterminado, segundo o Ministério dos Transportes do país, o que dificulta a saída do prefeito e de sua comitiva.
A CNN entrou em contato com o Itamaraty e com a embaixada do Brasil em Israel para obter mais informações sobre a situação, mas ainda não obteve resposta. A reportagem também procurou a embaixada do Irã e a Frente Nacional de Prefeitos (FNP).