A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pediu nesta quarta-feira (10) ao ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), o acesso livre para a visita do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e outros parlamentares da sigla.
Os advogados fazem um pedido em especial para a visita do presidente do PL. Segundo eles, “pela condição de dirigente máximo da agremiação partidária, torna indispensável o contato direto e permanente” com Bolsonaro.
“Sua presença reveste-se de relevância singular, não apenas pela função de liderança política, mas também pela necessidade de coordenação das atividades partidárias em âmbito nacional, o que reforça a pertinência da autorização ora renovada”, acrescenta a defesa.
Além de Valdemar, a lista consta os nomes do líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), o senador Rogério Marinho (PL-RN) e os deputados federais Altineu Côrtes (PL-RJ), Carol de Toni (PL-SC) e Bruno Scheid, vice-presidente do PL de Rondônia.
Durante o período de julgamento, o ex-presidente não teve o deferimento de nenhuma visita autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes. Apenas familiares próximos e os advogados podem ter contato com Bolsonaro em casa.
A defesa pleiteia que as autoridades tenham acesso livre, como a dos advogados. Caso não seja aceito, pedem que “lhes seja franqueada a visitação às terças, quartas e quintas-feiras, conforme já disciplinado, evitando-se, assim, a reiteração de pleitos a cada encontro”.
O ex-presidente cumpre prisão domiciliar desde 4 de agosto. Enquanto no STF, os ministros da Primeira Turma avaliam se condenam ou absolvem Bolsonaro por liderar uma suposta organização criminosa acusada de tentativa de golpe de Estado.







