Os contratos futuros de cacau e café abrem o pregão da bolsa de Nova York em queda, nesta segunda-feira (7/7). As negociações começam devagar, depois de um feriado e a ressaca proveniente das despencadas de valores das soft commodities.
Com recuo de 2,07%, a amêndoa com entrega para setembro opera a US$ 7.933 por tonelada. Já o café arábica de mesmo prazo cai 1,73%, cotado a US$ 2,8460 por libra-peso.
Os dois casos têm fundamentos similares: condições climáticas e trabalhos de lavoura nos maiores produtores globais. As plantações de cacau da Costa do Marfim, por exemplo, estão se desenvolvendo bem com as chuvas e clima favorável, indicando ao mercado que a safra principal deve recuperar perdas recentes, como informa o site americano Barchart.
Já o grão arábica deve continuar volátil, porém com tendência baixista a curto-prazo, pois investidores realizaram lucros e agora esperam as próximas etapas da colheita no Brasil sob um inverno que se dissipa e não oferece mais riscos de geada, por enquanto.
Sérgio Tristão, presidente do grupo de sobrenome homônimo e um dos maiores exportadores de café do Brasil, acrescenta que o mercado internacional vai acompanhar com atenção as definições desta safra 2025/26, em particular no Brasil, pois se as projeções revisadas para cima de fato se comprovarem, os preços podem ceder mais, mesmo com estoques globais limitados.
Os papéis de açúcar com vencimento para outubro operam em baixa, de 0,18%, a 16,35 centavos de dólar por libra-peso.
Até às 8h36, o mercado de algodão estava sem movimentações na bolsa de Nova York.
