Apesar de ter sido autorizado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a visitar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o relator da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga as fraudes do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), deputado Alfredo Gaspar (União Brasil-AL), disse que não irá.
“Visando evitar qualquer questionamento ou ilação quanto à minha atuação na CPMI do INSS, informo que, concluídos os trabalhos da Comissão, solicitarei novamente, por intermédio do advogado de defesa do Senhor Jair Messias Bolsonaro, o agendamento da visita”, disse o relator em nota.
A possibilidade de visita foi concedida a Gaspar com outras permissões. Os encontros presenciais na casa de Bolsonaro foram solicitados pelos advogados e ocorrerão de 28 a 31 de outubro. Entre os autorizados estão:
- ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Jorge Antônio de Oliveira, no dia 28 de outubro, das 9h às 18h;
- fundador da Sara Nossa Terra, Bispo Rodovalho, dia 30 de outubro, das 9h às 18h; e
- líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), dia 31 de outubro, das 9h às 18h.
Bolsonaro está em prisão domiciliar desde 4 de agosto, além de ter medidas cautelares impostas, como a proibição de manter contato com embaixadores e outras autoridades estrangeiras, outros réus e investigados.