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Home Agricultura e Pecuária

Após ser vilão da inflação, preço do azeite cai em 2025; entenda o porquê

Na contramão do café, valor do óleo de oliva recua com a retomada da produção europeia e a valorização do real

Globo Rural por Globo Rural
14/06/2025
em Agricultura e Pecuária
Tempo de leitura: 6 minutos
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Preço do azeite registra queda no acumulado desde janeiro — Foto: Canva/Creative Commons

Preço do azeite registra queda no acumulado desde janeiro — Foto: Canva/Creative Commons

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O azeite de oliva se transformou em artigo de luxo no carrinho de compras e também na mesa do consumidor entre 2023 e 2024. Foram meses seguidos como um dos principais vilões da inflação no levantamento divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) por meio do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

No entanto, o jogo virou. Depois de registrar aumento de 50,74% entre maio de 2023 e junho de 2024, o óleo vegetal extraído da azeitona e utilizado em diferentes preparações da gastronomia teve queda de -4,42% desde janeiro.

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O recorte também é positivo no acumulado dos últimos 12 meses após picos – 0,97% – e na variação mensal entre abril e maio, com -2,78% (veja nas tabelas).

Como evoluiu a inflação do azeite

MêsVariação em 12 mesesVariação mensal
Maio/2449,42%2,05%
Junho/2450,74%1,77%
Julho/2446,54%0,72%
Agosto/2444,22%1,34%
Setembro/2438,68%0,95%
Outubro/2432,30%0,48%
Novembro/2425,15%0,32%
Dezembro/2421,53%-0,06%
Janeiro/2517,24%0,36%
Fevereiro/2514,16%-0,45%
Março/2510,01%-0,09%
Abril/255,99%-1,51%
Maio/250,97%-2,78%

Fonte: IPCA/IBGE

No dinamismo que é o comportamento dos preços dos alimentos da cesta básica, o azeite de oliva foi, aos poucos, trocando de lugar com outro produto indispensável à mesa: o café.

Atualmente, o grão moído pressiona a inflação e é destaque na escalada dos preços, registrando alta significativa e apreensão nos apaixonados pela bebida. Nos últimos 12 meses, por exemplo, subiu 82,24%, com variação de 4,59% no IPCA de maio.

O que elevou o preço do azeite em 2024?

Alguns fatores culminaram para transformar o óleo em um dos vilões da inflação brasileira. E o principal deles foi a diminuição da oferta em escala mundial.

Conforme Felippe Serigati, pesquisador do Centro de Estudos do Agronegócio (FGV Agro), a redução ocorreu por problemas climáticos que atingiram os principais países produtores de azeitonas: Grécia, Itália, Espanha e Portugal.

“A atmosfera esteve sob os efeitos do El Niño no início do ano passado e, naquela região, o fenômeno causa estresse hídrico (seca). Além disso, as temperaturas foram acima da média. Por um lado, as oliveiras produziram menos frutos e alguns até defeituosos. Por outro, os frutos tinham uma quantidade menor de óleo, afetando a produção e o preço final”.

Outro detalhe que explica o aumento no Brasil está ligado à importação. Isso porque, a produção nacional não consegue atender a demanda. Enquanto o país produz 750 mil litros anuais, segundo dados do Instituto Brasileiro de Olivicultura (Ibraoliva), o consumo ultrapassa 100 milhões de litros.

E com mais de 99% do azeite comercializado proveniente do exterior, o produto também sofreu influência do câmbio.

“O que aconteceu foi que começamos o ano com algo em torno de R$ 4,91 na média mensal e encerramos com taxa máxima de R$ 6, ou seja, tivemos uma forte desvalorização do real. E os produtos importados que têm o preço formado lá fora, ao serem convertidos, foram reajustados para cima. A quebra da safra mundial foi, sim, o principal fator, mas a depreciação da nossa moeda teve parcela”.

O que causou a queda no preço em 2025?

Basicamente, os fatores que causaram a alta do azeite de oliva em 2024 – problemas climáticos e desvalorização do real – estabilizaram, o que, como consequência, aumentou a oferta do produto.

No caso dos principais países produtores de azeite, o El Nino, fenômeno que prejudicou a produção entre 2023 e 2024, foi substituído pelo período de neutralidade e, depois, por um La Niña de fraca intensidade e também duração. A mudança foi positiva e favoreceu a produção nas lavouras europeias.

Em Jaén, na Espanha, Chania, na Grécia, e Bari, na Itália, por exemplo, áreas que respondem por quase 60% produção mundial, a colheita em 2025 se recuperou e está próxima da normalidade, destaca Flávio Obino Filho, presidente do Ibraoliva.

“O preço internacional aumentou 80% em 2023, teve uma queda de 29% em 2024 e agora chega a 53%. O movimento foi no mesmo sentido aqui no Brasil, mas com uma escala de aumento e recuo um pouco menor”, completa.

Além do clima, Serigati, pesquisador da FGV Agro, pontua também a influência do dólar na redução destacada pelo IPCA ao longo dos últimos 12 meses. “Aqui no Brasil, o fator câmbio teve a sua importância. Começamos o ano operando acima de R$ 6 e hoje (13/6) está abaixo de R$ 5,60”.

O que esperar dos próximos meses?

A tendência é que o azeite de oliva comercializado no Brasil diminua ainda mais o preço no segundo semestre de 2025, projeta Flávio Obino Filho. E motivo é a queda observada na Europa do produto importado pelas distribuidoras que abastecem o território brasileiro.

Diante desse cenário positivo, o dirigente reforça a necessidade de que os órgãos nacionais, como o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), intensifiquem a fiscalização para evitar fraudes.

“Que sejam cada vez mais eficientes para que azeites impróprios para consumo ou misturados com óleos vegetais não cheguem ao balcão. E também que as análises sensoriais sejam feitas em maior escala para que azeites de oliva com defeito não sejam comercializados nos supermercados como se fossem azeite extravirgem e da mesma qualidade dos nossos produtos”, diz o dirigente.

A expectativa é a mesma da Associação Paulista de Supermercados (APAS). De acordo com o economista-chefe Felipe Queiroz, a retomada da safra europeia, prejudicada pelo clima nos últimos anos, culminou com a redução no preço do alimento e deve se manter desta forma no Brasil.

“Entendemos que o valor do azeite vai continuar caindo e deflacionando, só que num patamar um pouco maior. Nós até produzimos azeite, mas a maior parte, inegavelmente, é importada. Nesse sentido, o comportamento da produção agrícola da Europa é determinante para o mercado doméstico e a cotação internacional. E como lá a produção está recuperada, vai refletir aqui”.

A redução no preço do azeite também contribuiu para a trajetória de queda da subcategoria dos óleos, destaca a APAS. Em São Paulo, por exemplo, o produto teve recuo nos últimos meses no Índice de Preços de Serviços (IPS), produzido pela APAS em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômica (Fipe): -1,01% (fevereiro), -1,26% (março), -2,34% (abril) e -2,52% (maio).

Saiba como evitar fraudes na compra

O azeite de oliva é o segundo produto mais fraudado do mundo, atrás apenas do pescado, em razão do valor agregado, da alta apreciação e da demanda superior à oferta. E para evitar ser enganado, o consumidor deve seguir as dicas abaixo:

  • Os azeites são melhores quando jovens. Por isso, compre o mais novo;
  • O limite para um azeite ficar fechado é de até dois anos;
  • O azeite deve estar longe da luz e do calor;
  • Observe se a parte em volta da tampa está vedada e sem entrada de ar;
  • O azeite deve estar dentro de uma garrafa de vidro escura;
  • Desconfie de preços muito baixos;
  • Confira a lista de produtos apreendidos em ações do Mapa;
  • Não compre azeite a granel.
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