Os preços do suíno vivo caíram de junho para julho na maior parte das praças acompanhadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Ao longo do mês passado, a demanda por novos lotes de suínos vivos esteve enfraquecida, o que, por sua vez, está atrelado ao recesso escolar e, em certa medida, à imposição de tarifas por parte dos Estados Unidos às exportações brasileiras.
O tarifaço elevou as especulações por parte de alguns agentes do mercado independente e dificultou possíveis reações nos valores.
Já neste começo de agosto, os valores passaram a reagir na maioria das praças. Pesquisadores do Cepea indicam que o suporte vem do aquecimento na procura pela carne.
Nesta quarta-feira (6/8), em Santa Catarina, o Cepea registrou a cotação de R$ 7,77 para o quilo do suíno vivo, alta de 3,60% desde o início de agosto. No Paraná, o preço médio estava em R$ 7,69 o quilo, um aumento de 2,12% no acumulado desde o início do mês.
Já no atacado da Grande São Paulo, onde a carcaça suína especial fechou o mês de julho com uma queda de 7,78%, os preços estão mostrando reação. Nesta quarta-feira, a cotação estava em R$ 11,89 o quilo, uma alta de 2,32% desde o início de agosto.