Com direito a decoração natalina, troca de presentes, apresentação de vídeo e muita emoção, os idosos do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) encerraram as atividades de 2024 do grupo Melhor Idade que é coordenado pela equipe do Cras Karajá I, no Jardim Aureny III. Durante todo o ano os idosos participaram de palestras, cursos, passeios, atividades recreativas e até apresentaram peças teatrais por meio do SCFV.
“Esse é um momento de agradecer pelos encontros semanais, de abraçar os amigos, dizer palavras de afeto e nos preparar para o ano de 2025” explicou a pedagoga e coordenadora do grupo Melhor Idade, Marisa Reis.
Todas as quintas-feiras cerca de 40 pessoas idosas se reúnem no Cras em atividades que tem como objetivo fortalecer os vínculos familiares, comunitários, estimular a convivência social e combater males como a depressão. “Depois que eu comecei a participar dos encontros a minha vida mudou, eu sou outra pessoa”, disse o aposentado, José Alves de Azevedo. Segundo ele, o grupo trouxe mais alegria e motivação para sua vida.
Durante as trocas de presentes do amigo secreto a emoção era constante, com muitos gestos de fraternidade, palavras de gratidão, sorrisos e muita alegria. “Somos pessoas felizes, não são os anos que nos envelhecem, é o abandono” definiu a integrante do Melhor Idade, Ana Regis.
SCFV
O Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) integra o conjunto de serviços do Sistema Único de Assistência Social (Suas), oferecendo à população que vivencia situações de vulnerabilidades sociais, novas oportunidades de reflexão acerca da realidade social, contribuindo dessa forma para o planejamento de estratégias e na construção de novos projetos de vida.
A segurança de convívio, garantida aos usuários pela Política Nacional de Assistência Social (Pnas), refere-se à efetivação do direito à convivência familiar e à proteção da família. Visa o enfrentamento de situações de isolamento social, enfraquecimento ou rompimento de vínculos familiares e comunitários, além de situações discriminatórias e estigmatizantes.
O direito ao convívio é assegurado, por meio de um conjunto de serviços locais que visam à convivência, à socialização e à acolhida de famílias cujos vínculos familiares e comunitários precisam ser protegidos.
Texto: Eliene Campelo/ Sempsir Palmas – com informações do Blog Gesuas