Todas as quintas-feiras a Escola Municipal de Tempo Integral (ETI) professor Fidêncio Bogo, localizada no Loteamento Marmelada – Taquaruçu Grande, desenvolve o projeto de oficinas culturais, esportivas e pedagógicas com os alunos da instituição.
O momento proporciona para as crianças a oportunidade de desenvolverem seus potenciais, de forma que possam expressar e aprender outras práticas e vivências que contribuem para o aprendizado deles.
Na quinta-feira, 7, os estudantes participaram de uma oficina de rabeca, ministrada por integrantes da comunidade Mumbuca, em parceria com a Universidade Federal do Tocantins (UFT).
Na ocasião os estudantes também tiveram a oportunidade de participar da produção de poema sobre a natureza do lixo que pode ser trabalhado na comunidade.
De acordo com a diretora da ETI professor Fidêncio Bogo, Joselaine Queli Fiametti, “a oficina é a cura pela natureza. Esse grupo vai construir, como culminância do projeto, uma horta em espiral onde os alunos vão desenvolver também jogos agroecológicos que poderão ser apresentados na feira de empreendedorismo deste ano”, declara.
Durante a oficina, os professores e voluntários desenharam e demarcaram o local da horta que será construída já na próxima semana. Joselaine Queli destaca que todas as oficinas são trabalhadas de forma interdisciplinar com o professor da escola.
A parceria com a UFT possibilitou a presença de um engenheiro civil que ajudou também na execução do projeto da horta em espiral, acompanhado de um professor de Matemática.
Os alunos participaram de toda a execução do projeto.
O Projeto
Conforme a diretora da unidade educacional, o projeto Oficineiros da ETI professor Fidêncio Bogo nasceu na escola em 2019, quando foi inaugurada.
“Os estudantes fizeram as propostas, e a escola desenvolveu algumas oficinas criativas com o objetivo de trabalhar a criatividade, potencializar os talentos dos educadores e da comunidade e desenvolver essas atividades que são tão importantes para o desenvolvimento emocional, social, integral e criativo dos estudantes”, ressalta a diretora.
Dentre as propostas apresentadas estão oficinas de música, capoeira, dança, desenho, artes visuais, agroecologia, oficinas de horta, de meliponicultura (criação de abelhas sem ferrão), dentre outras.
A diretora lembra que no início foi feito um mapeando do potencial local, voluntários da comunidade, bem como dos talentos e também dos profissionais que atuam na escola.
“A partir desse mapeamento, a escola organizou um cardápio de oficinas e, semestralmente, a gente faz uma avaliação se essa oficina vai continuar no semestre seguinte ou não; e se os estudantes querem propor outras. A partir disso, vamos em busca de parcerias para efetivar essas oficinas”, esclarece Joselaine Queli.