Aliados de Jair Bolsonaro (PL) reagiram à prisão do ex-presidente, determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), neste sábado (22/11), em resposta à solicitação da Polícia Federal.
Nas redes sociais, o líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), afirmou que a prisão trata-se de perseguição política. “Ele nunca roubou ninguém, diminuiu impostos pra todos os brasileiros e aumentou a arrecadação, entregou o comando do país, mesmo tendo um presidente do TSE totalmente tendencioso; a prisão de Jair Bolsonaro é a maior perseguição política da história do Brasil!”, publicou no X.
A líder da minoria na Câmara dos Deputados, Carol de Toni (PL-SC), também se manifestou sobre a prisão cautelar. A parlamentar fez a seguinte declaração: “A prisão do Presidente Bolsonaro é um dos maiores absurdos já cometidos pela ‘justiça brasileira’. O maior líder que a direita já teve, homem que não cometeu crime algum, foi submetido a um processo absolutamente nulo, agora é levado à prisão! Lutaremos até o fim contra essa injustiça”.Play Video
O deputado federal Marcel Van Hattem (Novo-RS) publicou um vídeo de quase 10 minutos com críticas. “Passou da hora de uma reação contundente do Congresso para frear os abusos e ilegalidades feitos contra a oposição a Lula e ao PT!”, escreveu.
Bolsonaro já cumpria prisão domiciliar desde o início de agosto, por descumprimento de medidas cautelares relacionadas a outra investigação. A prisão preventiva deste sábado foi solicitada pela PF, para garantir a ordem pública, e determinada por Moraes.
A PF chegou na casa de Bolsonaro por volta das 6h da manhã, logo em seguida, ele foi conduzido para a superintendência da Polícia Federal, em Brasília.
Bolsonaro foi condenado no último mês a 27 anos e três meses de prisão por liderar uma trama golpista na tentativa de se perpetuar no poder. Além dele, aliados também foram condenados.







