A psicologia pode ser aplicada de diferentes maneiras para proporcionar a melhora da saúde mental. Na terapia, há variadas abordagens que podem auxiliar o paciente a resolver conflitos e questões relacionadas a personalidade, traumas e crenças.
Ao selecionar a abordagem considerada adequada e conveniente, o acompanhamento psicológico proporciona resultados positivos na vida das pessoas, que se tornam mais aptas a lidar com o estresse do dia a dia, a ter relacionamentos saudáveis e a fortalecer a autoestima.
Isso tudo se dá porque, a partir do autoconhecimento e da identificação das causas de um determinado transtorno, é possível encontrar soluções e aprender a gerenciar os sentimentos que emergem.
Não significa, portanto, que o paciente ficará livre de situações difíceis, frustrações e tristezas, mas, sim, que ele conseguirá lidar de forma menos destrutiva com essas questões da vida.
O que são abordagens terapêuticas?
As abordagens psicoterapêuticas são as maneiras disponíveis para que os profissionais formados em psicologia consigam acolher e compreender o paciente. Em menor ou maior grau, ele também pode fazer intervenções para obter reflexões e tomada de consciência.
Apesar de possuírem o mesmo objetivo final – ajudar o paciente a melhorar a saúde mental –, as abordagens funcionam de maneiras diferentes e são mais ou menos adequadas para cada caso. Por isso, é essencial uma avaliação da própria pessoa sobre o que ela gostaria de alcançar com a terapia.
As abordagens se diferenciam principalmente pela forma de entender o paciente e pela prática clínica desenvolvida por determinada teoria.
Psicanálise
A psicanálise é fruto dos estudos sobre o inconsciente humano do médico austríaco Sigmund Freud. Considerado o “pai da psicanálise”, Freud fundamentou a teoria com base nos três componentes da mente (id, ego e superego) e na importância do sexo.
A prática utiliza a técnica da associação livre – deitar em um divã e falar abertamente sobre as questões emocionais –, para que o paciente tenha maior compreensão de si e dos seus sentimentos.
Terapia junguiana ou psicologia analítica
A terapia de Carl Gustav Jung se baseia no princípio de que o inconsciente é a parte que revela a personalidade da pessoa e que ele se personifica por meio dos sonhos.
A prática pode envolver manifestações artísticas, como desenho e pintura, para acessar o abstrato inconsciente humano e promover autoconhecimento.
Terapia cognitivo-comportamental (TCC)
Este tipo de terapia é utilizado para casos de vícios, baixa autoestima, transtornos de ansiedade e até depressão. Por isso, o prazo de tratamento é limitado.
O objetivo é que o paciente consiga desenvolver técnicas para ter reações realistas sobre as situações e os problemas, a partir da análise de seus comportamentos que podem causar sofrimento.
A TCC busca modificar as crenças da pessoa sobre si mesma e a coloca como protagonista para alterar seu comportamento.
Terapia gestalt
A gestalt foca no momento presente, nos ambientes frequentados e nas pessoas que fazem parte da vida do paciente. Tudo isso para que ele encontre seu potencial criativo para lidar com os desafios.
Na prática, a pessoa é incentivada a se tornar mais consciente de si, aceitando as emoções e fortalecendo a autoestima.