A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) reduziu nesta terça-feira (18/11) sua estimativa para a produção de soja no país em 2026 para 177,7 milhões de toneladas. Em outubro, a projeção da entidade indicava uma safra no país de 178,5 milhões.
Em relação ao esmagamento, o número se manteve estável em relação ao último mês, em 60,5 milhões de toneladas. Também não houve mudanças para a produção de farelo de soja, mantida em 46,6 milhões de toneladas. Em relação à produção de óleo de soja, a projeção cresceu, de 12,1 milhões para 12,5 milhões de toneladas na estimativa de hoje.
No campo das exportações, a projeção mensal se manteve em 111 milhões de toneladas de grãos exportados. O farelo de soja deve registrar vendas de 24,6 milhões de toneladas, também sem mudanças, enquanto para os embarques de óleo de soja são esperadas 1,2 milhão de toneladas, ou 200 mil a mais em relação a outubro. Além disso, espera-se que as importações de óleo de soja se mantenham em 125 mil toneladas, enquanto as importações de soja devem somar 500 mil toneladas para suplementar o mercado interno.
“Mesmo com ajustes pontuais, os números reforçam a solidez da cadeia da soja e a capacidade do setor em responder às demandas do mercado interno e externo com eficiência. A expansão do processamento, somada ao ritmo consistente das exportações, confirma o papel estratégico do Brasil no comércio internacional do complexo da soja”, disse, em nota, Daniel Furlan Amaral, diretor de Economia e Assuntos Regulatórios da Abiove.
Processamento mensal
Em setembro de 2025, a Abiove reportou o processamento de 4,1 milhões de toneladas de soja, uma redução de 9,1% em relação a agosto e de 1,2% na comparação com setembro de 2024, quando ajustado pelo percentual amostral. No acumulado do ano, o processamento cresceu 5,1% frente ao mesmo período de 2024, considerando os ajustes, atingindo o montante de 39,3 milhões de toneladas.







