O amor entre Diná (Christiane Torloni) e Otávio (Antonio Fagundes), em “A Viagem” (1994), não só parece ter vindo de outras vidas, como realmente veio. Mas Alexandre (Guilherme Fontes) vai tentar de tudo para acabar com a vida do advogado que ele julga ter sido o responsável por sua condenação quando ainda era vivo.
Depois da morte na cadeia, Alexandre passa perseguir Tato (Felipe Martins), incita brigas intensas entre ele e o irmão, Dudu (Daniel Ávila), e tenta minar a felicidade de Otávio Jordão de todas as formas. O vilão em forma de espírito obsessor também tenta separar seu rival da irmã, Diná.
Otavio vai descobrir uma doença incurável e terminal, mas esse não será o motivo da morte dele. O ponto final da vida terrena de Otávio terá envolvimento de Alexandre. O advogado estará dirigindo em uma estrada, quando ele percebe a presença do espírito maligno no acostamento da rodovia, o que tira a atenção dele, que olha para trás e bate de frente com um caminhão.
Alexandre celebra a morte do rival com um sorriso no rosto. Ele se lembra de uma cena do passado dos dois, quando Otavio — em outra vida, possivelmente na Idade Média — matou seu rival com um tiro no peito.
O advogado acorda em um outro lugar, um campo florido, sozinho e fica atordoado, sem entender o que o aconteceu. Alberto (Cláudio Cavalcante), que vinha de carro pela estrada logo atrás, ficou em choque ao saber por um paramédico que seu melhor amigo havia morrido instantaneamente no acidente de carro.

