Logo após o encontro do presidente dos EUA, Donald Trump, com o presidente chinês, Xi Jinping, o secretário do Tesouro, Scott Bessent, disse à Fox Business, que a China concordou em comprar milhões de toneladas de soja americana nos próximos anos.
Durante sua participação no programa “Mornings with Maria”, Bessent afirmou que a China concordou em comprar 12 milhões de toneladas “nesta temporada”, que, segundo ele, se estende “entre agora e… provavelmente janeiro”.
Ele acrescentou que a China deverá comprar pelo menos 25 milhões de toneladas de soja por ano durante os próximos três anos.
Nesta quarta-feira (29/10), a estatal chinesa Cofco já comprou três carregamentos de soja americana, somando cerca de 180 mil toneladas, com embarques previstos entre dezembro e janeiro.
A declaração animou os investidores da bolsa de Chicago, ainda que não esteja claro se a China se comprometeu-se a comprar volumes fixos de soja americana. “Com os preços do farelo de soja chinês ainda baixos, mesmo uma redução das tarifas para os níveis pré-guerra comercial pode não tornar lucrativo para as processadoras chinesas importarem soja americana”, disseram as fontes à Bloomberg nesta quarta.
Os Chineses precisam entre 7 milhões e 9 milhões de toneladas de soja, até o final da colheita no Brasil no começo do próximo ano. Este volume está longe das 22 milhões de toneladas compradas dos EUA no ano comercial anterior. Em 2018/19, mesmo com um acordo firmado, a China comprou apenas o mínimo necessário para os seus estoques do grão americano. “Tudo isso levou o mercado a parar e pensar com cautela antes de terem dados mais concretos”, escreveu o analista Luiz Pacheco, da T&F Consultoria.
Perto das 10h, os contratos mais negociados de soja subiam 1,43%, a US$ 10,9575 o bushel.







