A terça-feira é de baixa para os contratos de café arábica negociados em Nova York. Agora, perto das 8h40, a cotação dos mais negociados (vencimento em dezembro) é de US$ 3,8755 a libra-peso, 0,65% menos que no último fechamento.
O preço do café tem recuado em parte devido à melhora nas condições das lavouras do Brasil e do Vietnã, favorecidas pelas chuvas recentes, e também à expectativa de um acordo comercial entre Estados Unidos e Brasil. O produto voltou a ser destaque na imprensa americana, que associa os altos preços internos ao desconforto dos consumidores após a decisão do presidente Donald Trump de impor uma tarifa de 50% sobre a importação do grão brasileiro.
Segundo Eduardo Carvalhaes, do Escritório Carvalhaes, apesar do alívio momentâneo, as condições climáticas nas principais regiões produtoras ainda geram incertezas, especialmente em um cenário de estoques globais reduzidos.
No campo diplomático, as negociações entre autoridades brasileiras e americanas podem abrir caminho para uma solução em torno da tarifa. Maior exportador mundial, o Brasil tem nos Estados Unidos seu principal mercado comprador. O encontro entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump, realizado no domingo (26/10), na Malásia, animou representantes da indústria cafeeira, que demonstraram otimismo quanto à possibilidade de retirada das sobretaxas.
Os preços do cacau também trabalham no negativo, com a queda agora de 1,5% nos papéis para dezembro, cotados a US$ 6,1112 mil por tonelada. O açúcar recua 0,25%, com os lotes para março valendo 14,46 centavos de dólar por libra-peso.
Já o algodão tem uma cotação neutra no momento, com os lotes de vencimento em dezembro, a 64,56 centavos de dólar por libra-peso.







