O uso de defensivos agrícolas no Brasil deve encerrar o ano com aumento de 3,4% na área tratada em relação ao ano anterior. A estimativa é que a área total ultrapasse 2,6 bilhões de hectares, segundo pesquisa realizada pela Kynetec Brasil a pedido do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Defesa Vegetal (Sindiveg). A pesquisa considera o número de aplicações e de produtos utilizados em cada tanque.
De acordo com o levantamento, o crescimento é resultado da intensificação de manejos voltados ao controle de lagartas, pragas sugadoras e doenças fúngicas, com destaque para as lavouras de milho e soja. A maior pressão desses agentes biológicos tem levado os produtores a realizar aplicações adicionais ao longo do ciclo produtivo.
O volume total aplicado não foi divulgado pelo sindicato, que afirma que deve haver alta de 4,9% em comparação a 2024.
Os herbicidas respondem por cerca de 45%, os fungicidas por 24% e os inseticidas por 23%. Tratamentos de sementes representam 1% e os 7% restantes correspondem a outros produtos, como adjuvantes e inoculantes.
Entre as culturas, a soja concentra 55% da área tratada, seguida por milho, com 18%, e algodão, com 8% e algodão. Pastagens e cana-de-açúcar correspondem a 5% e 4%, respectivamente. Trigo e feijão têm 2% cada, enquanto arroz, hortifrúti e café representam, cada, 1% do total.
Regionalmente, Mato Grosso e Rondônia lideram o uso, com 32% da área tratada nacionalmente. A região que reúne Bahia, Maranhão, Tocantins, Piauí e Pará (Bamatopiba) responde por 18%. São Paulo e Minas Gerais somam 13%, Rio Grande do Sul e Santa Catarina 10%. Em seguida aparecem Paraná, com 9%, Goiás e Distrito Federal somam 8%, e Mato Grosso do Sul outros 8%. As demais regiões representam 2% do total.







