O ministro do Desenvolvimento Regional, Waldez Goés, disse neste sábado (11) que o governo federal pode repassar até R$ 500 mil reais a prefeituras do Rio Grande do Sul “com um simples ofício” para auxiliar na ajuda humanitária, enquanto municípios elaboram planos mais completos.
“Esclarecer uma cosia importante. Nós podemos passar dinheiro para prefeituras muito rápido, até meio milhão de reais, com um simples ofício. A prefeitura oficia o governo federal e a gente recepciona quele ofício e já libera o dinheiro”, afirmou.
“Enquanto nas 24h que ele precisa ali trabalhar um plano mais completo de dois, três, quatro milhões de reais, para a gente poder auxiliar na ajuda humanitária de todo o Rio Grande do Sul”.
Segundo Góes, a ajuda emergencial, que envolve compra de água, alimentos e combustível e aluguel de banheiros químicos é de quase R$ 100 milhões.
Ele disse que vai ao Vale do Taquari, onde terá contato com “muitos prefeitos”. No local, haverá um escritório da força-tarefa do governo federal para “auxiliar prefeitos na reconstrução de toda situação que foi agravada com essa enchente”, afirmou.
A fala foi feita ao lado do ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social do governo, Paulo Pimenta.
O vídeo foi publicado no perfil de Pimenta no X (antigo Twittter). O ministro disse que ambos vão para Viamão, na região metropolitana de Porto Alegre, para visitar uma cozinha comunitária.
Pimenta afirmou que já foram aprovados mais de 100 planos de trabalho com previsão de ajuda humanitária, e mais 61 serão analisados neste sábado (11).
“Esse é um recurso humanitário, para ajudar a comprar água, alimento, combustível, para garantir a dignidade. É a pronta resposta do governo do presidente Lula”, declarou.
Na sexta-feira (10), Pimenta compartilhou em seu perfil no X um vídeo em que conversa com o prefeito de Farroupilha (RS), Fabiano Feltrin (PP).
No vídeo, o prefeito afirma que precisa de dinheiro para a Defesa Civil e reclama do valor repassado pelo governo federal, segundo ele de R$ 300 mil.
“R$ 300 mil. O senhor acha que eu vou fazer o que aqui?”, questionou.
Pimenta afirmou que o valor é para uso emergencial, para até 72h, enquanto o município elabora o seu plano de trabalho.
“Nós não localizamos nenhum plano de trabalho de Farroupilha protocolado até agora”, disse Pimenta, no começo da ligação.
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