A equipe da biblioteca Joaquim de Brito Cabral, da Escola Estadual Presbiteriana de Colinas, promoveu um momento na escola para apresentar o sistema Braille e sua importância como ferramenta de leitura e inclusão. E para motivar os estudantes, a escola teve como referência a personagem Dorinha, da Turma da Mônica, para mostrar aos alunos como vivem milhões de pessoas que são cegas ou apresentam alguma limitação na visão. O evento fez referência ao Dia da Luta Nacional das Pessoas com Deficiência, celebrado no dia 21 de setembro.
O objetivo foi trabalhar a inclusão de forma lúdica e explicar como acontece a inclusão na rotina das pessoas com deficiência visual.
Os estudantes conheceram o sistema Braille e descobriram como funciona esse recurso de comunicação, que é utilizado para promover a autonomia das pessoas com deficiência visual, para que elas possam ter acesso às informações. O sistema Braille é um código universal de leitura e escrita tátil, criado pelo francês Louis Braille, que utiliza pontos em relevo para pessoas cegas ou com pouca visão.
A estudante Maria Julia Santos da Silva, 11 anos, da turma do 6º ano do ensino fundamental, ficou impressionada com o sistema. “Eu nunca tinha visto um livro em Braille, gostei de saber que os estudantes cegos são atendidos. Gostei também de ver as personagens com deficiência na turma da Mônica e como é bom saber que as pessoas cegas têm a possibilidade de ser incluídas e ter oportunidades”, frisou.
A professora de Língua Portuguesa, Vera Lúcia Mendes, achou interessante os códigos utilizados para leitura e escrita tátil. “Eu observei, a partir dos comentários dos alunos, que eles ficaram sensibilizados e mais atentos com a questão da inclusão, principalmente das pessoas cegas”, explicou.
O sistema Braille está cada dia mais presente na rotina das pessoas, aparece em algumas caixas de medicamentos, de cosméticos, caixas eletrônicos e em outros serviços ou produtos.
A coordenadora de Programas e Projetos da escola, Aldean Abreu Martins Soares, falou que essa ação superou as expectativas. “Uma mensagem que ficou evidenciada é que a inclusão não é apenas sobre adaptar, é sobre reconhecer a dignidade de cada indivíduo, construindo uma sociedade onde todos têm a oportunidade de realizar os seus sonhos”, afirmou.