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Home Educação

Impactos do desmatamento e desafios fundiários marcam abertura de seminário na UFT

Ascom por Ascom
26/09/2025
em Educação
Tempo de leitura: 4 minutos
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Nesta quinta-feira (25), teve início o seminário “Tocantins na Encruzilhada: Combate ao Desmatamento e Análise Crítica ao REDD+ Jurisdicional”, que acontece até esta sexta-feira (26), no auditório da Reitoria da Universidade Federal do Tocantins (UFT), em Palmas. O evento reúne representantes de movimentos sociais, organizações da sociedade civil, pesquisadores e a comunidade acadêmica para debater os impactos do avanço do agronegócio, o desmatamento, o Programa de REDD+ Jurisdicional e os desafios fundiários no Estado.

O primeiro dia contou com mesa de abertura formada por movimentos sociais e lideranças dos territórios, que relataram os desafios locais dentro da temática, além de exposições de dados e palestras sobre o aumento do desmatamento no Tocantins.

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O Governo do Tocantins, por meio da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), promoveu nos últimos meses uma campanha intensa de preparação para as provas do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), o que refletiu diretamente na taxa de participação histórica dos estudantes.

Para que os resultados do Saeb sejam considerados válidos e a escola tenha seu desempenho computado no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), é necessário atingir um percentual mínimo de 80% de estudantes participantes. Nesta edição a educação tocantinense conquistou uma participação expressiva dos estudantes. Do Ensino Fundamental, 96,15% dos estudantes do  5º ano e 95,68% do 9º ano realizaram a avaliação, enquanto no Ensino Médio 95,30% dos estudantes da 3ª série compareceram.

Com o papel de coordenar a mobilização de toda a rede, a Seduc promoveu orientação técnica e suporte pedagógico às escolas com a distribuição de recursos, formações continuadas de professores e o desenvolvimento de projetos educacionais que visam o avanço nos níveis de proficiência. Além disso, também foi lançada uma campanha nas redes sociais para incentivar as escolas da rede estadual a mostrarem a preparação para a aplicação das provas.

A campanha convidou estudantes, professores e gestores a compartilharem suas experiências e iniciativas voltadas para o fortalecimento da aprendizagem. Os vídeos foram compartilhados nas redes sociais, dando visibilidade às mobilizações e o engajamento estudantil.

As Superintendências Regionais de Educação (SREs) também tiveram um papel importante, atuando como o elo vital entre a Seduc e as unidades escolares, realizando o monitoramento das ações e fortalecendo a confiança no processo.

Nas unidades escolares, as equipes usaram da criatividade para promover ações motivacionais e pedagógicas envolvendo estudantes, professores e até as famílias. Foram realizados mutirões de estudos, gincanas do conhecimento, sorvetadas, aulões especiais, competições interativas e jogos educativos, com o intuito de revisar os conteúdos de forma mais leve e dinâmica.

A superintendente de Educação Básica da Seduc, Celestina Souza, revela que foi gratificante ver o empenho e a energia de cada equipe escolar nesse processo. "O engajamento e envolvimento de toda a comunidade escolar foi um sucesso, e toda essa campanha reflete na participação expressiva dos estudantes. Vamos fazer com que os nossos resultados traduzam verdadeiramente o quanto a gente está trabalhando", afirmou.

Para a estudante do 9º ano do Colégio Estadual Dr Abner Araújo Pacini, de Almas, Maria Eduarda Batista, fazer o Saeb foi uma experiência muito boa e diferente. "A gente se preparou o ano todo, quando vi as questões, percebi que já tinha estudado quase tudo parecido. Durante esse tempo, a escola incentivou a gente o tempo todo, fizemos vários vídeos com os professores, a direção e a coordenação, foi muito legal", comentou.

 

Saeb

Coordenado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o Saeb é uma avaliação em larga escala que tem como principal função produzir um diagnóstico abrangente sobre o nível de aprendizagem dos estudantes em diferentes etapas da educação básica nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática.

Participam do exame os estudantes do 5º e 9º anos do ensino fundamental e da 3ª série do ensino médio.

As redes estaduais e municipais utilizam os resultados da avaliação como um espelho da realidade educacional, permitindo que gestores, diretores e professores analisem a série de desempenho e planejem ações pedagógicas específicas, ajustadas às necessidades de cada escola e estudante.

Com mobilização do Governo do Tocantins, Estado registra marca histórica de 95% de participação dos estudantes do Ensino Médio no Saeb 2025

11/11/2025

Panorama do desmatamento

Segundo dados do MapBiomas, a região conhecida como Matopiba — que engloba Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia — concentrou mais de 80% do desmatamento do Cerrado em 2024. No Tocantins, o avanço da fronteira agrícola voltada à exportação de commodities coloca o estado em destaque na emissão de gases de efeito estufa e na degradação ambiental.

Paulo Rogério Gonçalves, da ONG Alternativas para a Pequena Agricultura no Tocantins (APA-TO) e representante da Articulação Tocantinense de Agroecologia (ATA), apresentou um panorama da situação ambiental e fundiária: em 2023, o Tocantins perdeu 230,2 mil hectares de vegetação nativa, um aumento de 177,9% em relação a 2022. Além disso, em 2024 foram queimados 2,7 milhões de hectares no território estadual.

Para ele, a crise está diretamente ligada à ausência de políticas públicas de regularização fundiária e ao modelo de desenvolvimento baseado na expansão do agronegócio.

 “O Tocantins é hoje o estado com menor transparência em informações sobre terras, segundo o Imazon. O governo prioriza interesses privados e não avança na regularização dos territórios quilombolas, criação de assentamentos rurais e regularização das comunidades tradicionais”, destacou.

O quilombola Lourivaldo dos Santos, coordenador da Coordenação Estadual das Comunidades Quilombolas do Tocantins (COEQTO), ressaltou os entraves da regularização dos territórios quilombolas: das 52 comunidades certificadas pela Fundação Cultural Palmares, apenas a Ilha de São Vicente possui título do território. Outras 13 estão em processo de regularização, enquanto dezenas aguardam providências há quase duas décadas. “Temos uma problemática ambiental e fundiária invisibilizada. O Estado não prioriza a regularização das terras quilombolas, o que agrava conflitos e pressiona ainda mais os territórios”, alertou.

Representando o povo Apinajé, o cacique Joel denunciou que as invasões, o desmatamento e as violências têm avançado sobre os territórios indígenas. Ele também destacou a ineficiência dos órgãos competentes na fiscalização e a falta de consulta prévia às comunidades. “Se não barrarmos o desmatamento agora, nossas próximas gerações não conhecerão o território. Os governos aprovam leis sem nos consultar, ignorando indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais. Continuaremos resistindo, porque pensamos no futuro e na preservação do Cerrado”, afirmou.

REDD+ em debate

A programação do segundo dia será dedicada à análise crítica do Programa de REDD+ Jurisdicional do Tocantins, defendido pelo governo como solução para conter o desmatamento por meio de créditos de carbono. Movimentos sociais, no entanto, denunciam a falta de diálogo com os povos indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais, além de problemas de transparência semelhantes aos observados em estados como Acre e Pará.

Entre as reivindicações, estão a realização de consulta livre, prévia e informada, conforme a Convenção 169 da OIT, a revogação da Lei Estadual nº 3.525/2019 — que valida registros imobiliários irregulares — e a implementação efetiva da Lei do Babaçu Livre.

Realização

O evento é promovido pelo Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN), pela Coalizão Vozes do Tocantins por Justiça Climática, pelo Centro de Assessoria às Comunidades Tradicionais do Tocantins (CACTTO/UFT), pelo Observatório do Matopiba, pela Articulação Tocantinense de Agroecologia (ATA), pela Coordenação Estadual das Comunidades Quilombolas do Tocantins (COEQTO) e pelo PPGMader/UnB. Conta ainda com o apoio do Fundo Ecos, do WRI e do Instituto Clima e Sociedade (iCS).

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