O Flamengo venceu o Estudiantes por 2 a 1, nesta quinta-feira (18/9), no Maracanã, e saiu em vantagem nas quartas de final da Libertadores. Mas, apesar do resultado, a noite terminou com forte indignação nos bastidores rubro-negros. O diretor de futebol do clube, José Boto, fez duras críticas ao árbitro colombiano Andrés Rojas.
Segundo ele, a atuação foi marcada por erros graves que prejudicaram diretamente a equipe de Filipe Luís. Boto ainda prometeu que o clube entrará com uma ação na Conmebol.
“O que se passou aqui é uma vergonha, um escândalo. Basta olhar as imagens. Transforma um pênalti a nosso favor na expulsão do Plata. Perdemos o Plata para o segundo jogo. O lance do gol, a bola bate no braço do jogador do Estudiantes”, afirmou.
Boto também destacou a diferença no critério disciplinar. “Uma equipe, mais uma vez, que tem a posse de bola, ataca mais, tem mais cartões que a outra equipe. Não expulsou o jogador que deveria ser expulso em lance com Arrascaeta”, criticou.
O dirigente reforçou que o clube não vai se calar diante do episódio: “No mínimo, vergonhoso para a maior competição da América do Sul. Nós vamos nos posicionar oficialmente sobre isso. O que se passou aqui é inadmissível em uma competição desta dimensão”.
Na sequência, o diretor voltou a cobrar a entidade do futebol sul-americano, afirmando que os erros são prejudiciais para o jogo de ida e também para a volta.
“Que a Conmebol analise bem o que passou ali dentro do campo. Um pênalti a nosso favor que foi transformado na expulsão do Plata. Além de nos prejudicar nesse jogo, vai nos prejudicar no jogo da volta. O lance do gol deles, a bola bate no braço do jogador do Estudiantes, e isso não pode ser por acaso. Um jogador do Estudiantes que faz uma falta claríssima no Arrascaeta e o árbitro nem amarelo dá, que seria o segundo. Acho que é escandaloso, é vergonhoso”, concluiu.
O técnico Filipe Luís, durante a coletiva, seguiu a mesma linha de críticas. Para ele, o árbitro “quis ser protagonista do jogo” e aplicou critérios diferentes entre as equipes.