O cacau fechou o primeiro pregão da semana em Nova York com preços em forte queda, devido às perspectivas para a produção da temporada 2025/26. Nesta segunda-feira (22/9), os contratos para dezembro recuaram 3,92%, a US$ 6.959 a tonelada.
De acordo com análise da Barchart, os valores do cacau atingiram a mínima em mais de dez meses em Nova York, diante de chuvas que estão beneficiando as perspectivas para a safra de cacau na Costa do Marfim, maior produtor mundial da amêndoa.
“A fabricante de chocolate Mondelez afirmou recentemente que a contagem mais recente de frutos de cacau na África Ocidental está 7% acima da média de cinco anos e substancialmente superior à safra do ano passado. A colheita da principal safra da Costa do Marfim começa no final deste mês, e os produtores estão otimistas quanto à qualidade da safra”, destaca a Barchart, em boletim.
Café
Depois de um recuo de quase 4% na última sessão, o café avançou em Nova York após ajustes técnicos. Os lotes para dezembro subiram 0,23%, a US$ 3,6735 a libra-peso. As atenções do mercado do café permanecem no clima para o desenvolvimento da safra brasileira e também nas condições de safra para o início da colheita no Vietnã.
Açúcar
O açúcar segue em tendência de queda na bolsa de Nova York enquanto prevalecem as boas perspectivas de produção para países como Brasil, Índia e Tailândia. Os papéis do demerara para março do ano que vem, os mais líquidos atualmente, registraram recuo de 1,43%, a 15,91 centavos de dólar por libra-peso.
Suco de laranja e algodão
O suco de laranja se desvalorizou na bolsa de Nova York. Os contratos para novembro tiveram baixa de 2,07%, a US$ 2,3870 a libra-peso. O algodão, por sua vez, teve preços praticamente estáveis. Os lotes para dezembro caíram 0,11%, com o valor de 66,22 centavos de dólar por libra-peso.