O efetivo de galináceos (galinhas e frangos) no país bateu recorde em 2024, ao atingir 1,6 bilhão de aves, informou nesta quinta-feira (18/9) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse volume é 1,7% maior que o número de animais registrados em 2023.
A expansão de galináceos foi impulsionada por região Sudeste, responsável por 23,8% do efetivo e que mostrou alta de 5,2%.
Em contrapartida, a região Sul continua a deter maior participação no total do efetivo, com fatia de 47,3% ou 748,7 milhões de animais. No entanto, esse contingente foi 0,8% menor do que o observado em 2023.
O IBGE informou ainda que o efetivo nacional de galinhas também atingiu um recorde, com 277,5 milhões de aves em 2024, um aumento de 6,8% ante 2023. A maior parte das aves estava localizada na região Sudeste (35,8%). Somente essa região mostrou alta de 9,3% no efetivo de galinhas, entre 2023 e 2024, para 99,3 milhões de animais.
O Estado de São Paulo representou 20,5% do total nacional, percentual próximo ao do total da região Nordeste (21,7%).
Por cidades, Santa Maria de Jetibá (ES), foi o município com maior efetivo de galináceos, com 14,9 milhões de cabeças em 2024, acréscimo de mais de 2 milhões de animais ante 2023.
Ovos
Com expansão de galinhas, também foi impulsionada a produção brasileira de ovos. Foram coletadas 5,4 bilhões de dúzias no ano passado, aumento de 8,6% ante 2023, e novo recorde da série da pesquisa.
O Sudeste, puxado por São Paulo, também lidera a produção de ovos, com 40,4% do total, alta de 10,6% entre 2023 e 2024.
Os municípios que lideraram o ranking de produção de ovos foram Santa Maria de Jetibá (ES); Bastos (ES); São Bento do Una (PE); Primavera do Leste (MT); e Beberibe (CE).
Suínos
O efetivo de suínos no país atingiu no ano passado o segundo maior volume de série histórica iniciada em 1974, informou o IBGE. Foram contabilizadas 43,9 milhões de cabeças, 1,8% acima de 2023.
No caso das matrizes de suínos, o IBGE detectou um total de 5 milhões de animais, em 2024, alta de 0,6% ante 2023.
A região Sul é origem de metade do efetivo nacional, com 51,9% de participação no total. Em Santa Catarina, a participação no total nacional é de 21,2%; no Paraná, 16,6%; no Rio Grande do Sul, 14,1%.
A cidade de Toledo, no Paraná, manteve a posição de liderança municipal para criação de suínos, com 2,2% do total do efetivo nacional, ou 950 mil animais.
Caprinos e ovinos
O IBGE informou ainda que, no caso da criação de caprinos, houve aumento de 3,1%, em 2024 ante 2023, a atingir marca recorde de 13,3 milhões de animais. Já a de ovinos também foi recorde, com esse perfil de rebanho a alcançar 21,9 milhões de animais no ano passado, adição de 62,4 mil cabeças ante 2023, ou acréscimo de 0,3%.
Por regiões, no caso desses dois rebanhos, o Nordeste foi destaque absoluto, com 96,3% do total de caprinos e com 73,5% de ovinos, no país.