Apesar do apoio dado pela população, autoridades e pelas indústrias que não foram prejudicadas pelas chuvas no Rio Grande do Sul, o setor de aves do Estado informou nesta quarta-feira (8/5) que ainda precisa de recursos e linhas de crédito especiais para reestruturação, compra de matéria-prima e capital de giro para a atividade.
“Foram perdas expressivas de aves, material genético, equipamentos e estruturas”, disse a Organização Avícola do Rio Grande do Sul em nota conjunta com a Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav) e o Sindicato da Indústria de Produtos Avícolas no Estado (Sipargs).
O setor segue em fase de diagnóstico, o que, de acordo com as entidades, ainda impossibilita anunciar com maior exatidão o tamanho dos prejuízos.
empo, é uma região que tem um alto número de plantas de aves, as quais foram parcialmente ou totalmente destruídas. Além disso, a localidade também precisará de um plano especial para recomposição, reconstrução e retomada da vida socioeconômica das indústrias, trabalhadores e suas famílias”, ressaltou.
O foco dos últimos dias têm sido de apoio em ações de salvamento das vítimas, tanto dos trabalhadores da avicultura quanto de pessoas da sociedade como um todo.
Segundo as entidades, as indústrias que não foram afetadas ou possuem filiais em outros Estados têm colaborado consideravelmente com a doação de alimentos para os abrigos e regiões mais afetadas.
“Continuaremos dando suporte ao setor avícola, com ações assistenciais e de amparo aos voluntários e ao governo do Estado para que juntos possamos sair o mais breve possível dessa situação”, disse o comunicado.
“Estamos mobilizados para superação desta tragédia, e precisamos todos unidos, iniciativa privada, parlamento e demais lideranças e autoridades, somarmos com os pleitos do governo estadual junto ao governo federal para que tenhamos um retorno efetivo”, acrescentou.
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