A inteligência artificial (IA) deixou de ser apenas tendência e já faz parte do cotidiano da maioria dos brasileiros. Segundo pesquisa realizada pelo Opinion Box e CX Brain em 2025, 97% dos internautas afirmam ter algum entendimento sobre IA e 70% dizem utilizá-la semanalmente.
O estudo ainda mostra que 66% buscam se informar sobre o tema e 54% querem conhecer mais aplicações práticas, o que demonstra um ambiente cada vez mais receptivo à inovação tecnológica.
Como a IA pode transformar a educação?
Esse cenário de familiaridade crescente impulsiona diferentes setores a adotarem a inteligência artificial como ferramenta estratégica, especialmente a educação.
Com milhares de estudantes buscando soluções digitais de apoio ao aprendizado, plataformas de ensino têm investido em IA para reduzir burocracias, agilizar atendimentos e oferecer suporte imediato. O impacto vai além da tecnologia: permite que tutores e professores direcionem mais tempo e energia à interação pedagógica.
O TutorMundi é um exemplo desse movimento. A plataforma, que reúne monitoria escolar, aulas particulares e plantões de dúvida, aplica IA em tarefas como triagem de chamados, correção de redações e automação de processos internos, garantindo atendimento ágil, preciso e disponível em tempo integral.
Só em 2024, foram mais de 47 mil horas de monitoria realizadas, e ao longo de sua trajetória, a plataforma já ultrapassou 1 milhão de atendimentos educacionais.
“Nos bastidores, a IA atua como copiloto das operações, apoiando em tarefas como revisão de textos, organização de plantões e automações administrativas. Com isso, o time interno consegue manter a plataforma mais ágil e os tutores podem dedicar seu tempo ao que realmente transforma a vida do estudante: a troca humana e o acompanhamento individualizado”, explica Rapha Coe, CEO do TutorMundi.
A expectativa é que a tecnologia continue sendo incorporada como apoio pedagógico indireto, ampliando a capacidade das equipes de ensino sem substituir a tutoria humana.
À medida que a IA se consolida no setor educacional, o foco deverá ser em estratégias que combinem eficiência tecnológica e acompanhamento pedagógico de qualidade, criando modelos híbridos que promovam aprendizado mais personalizado, acessível e efetivo para todos os estudantes.