Lembro-me bem quando joguei no MAC – Maranhão Atlético Clube de São Luís, uma das forças do futebol ludovicense, havia um preparador físico chamado Braid Ribeiro, que posteriormente tornou-se técnico, inclusive atuando no exterior, que gostava de imprimir ritmo forte na preparação física da equipe.
Os jogadores já cansados reclamavam com a conhecida frase do meio do futebol “muita água mata a planta” sinalizando que a carga deveria ser diminuída.
POIS BEM…
O futebol brasileiro, ao que parece, tá cheio de adeptos dessa filosofia; a parte técnica não é valorizada como deveria, o que vale é o jogador ser grande, forte e ter excelente preparo físico.
Se correr muito, como diria Emerson Leão, se transpirar está aprovado.
Os testes em outros tempos para um garoto ingressar em um time de futebol, as famosas peneiras, eram basicamente a bola rolando e o treinador avaliando as habilidades do atleta, a condição física depois seria aprimorada.
Hoje as coisas se inverteram!
Primeiro é a parte física, tática, mental e outras coisas, ou seja, aquele trabalho de fundamento que tínhamos que nos ensinava a dominar, fazer um passe, dribles, cruzamentos, chutes a gol, cabecear saíram de moda em muitos clubes.
POR ISSO…
É tão comum observarmos jogadores errando tantos passes, chutando mal, perdendo gols feitos de cabeça, cruzamentos nem se fala; o fundamental é correr, marcar, ocupar espaços, transpirar e etc…
PENSO QUE…
Essa filosofia tem impedido o Brasil conquistar títulos mundiais, afinal, o que nos fazia sermos melhores eram a improvisação, os dribles, a ginga, enfim, a “alegria nas pernas” como diria Felipão.
O futebol tá cheio de cinturas duras, jogadores robotizados e as partidas cada vez mais sem qualidade.
Tá difícil assistir a um jogo que preste!
O mimimi tomou de conta e os salários astronômicos também.
CONVERSANDO…
Um dia com um dos grandes goleadores do futebol brasileiro Dé Aranha que fez muito sucesso no Botafogo, e principalmente no Vasco ao lado de Roberto Dinamite, hoje comentarista da Super Rádio Tupi do Rio de Janeiro me disse:
“Leal, antigamente o salário dos jogadores, com raríssimas exceções eram baixos, o que nos salvava eram os bichos, as gratificações”.
Atualmente qualquer pé de rato ganha milhões!
O MEIO TERMO…
É fundamental, nem tanto ao céu, nem tanto a terra, não mate as plantas deixando de rega-las nem colocando muita água.
É o que EU penso!
LEAL JUNIOR competência comprovada em fazer jornalismo sério, imparcial e com responsabilidade!
ANUNCIE NO PORTAL LJ E COLHA OS FRUTOS DE UMA PROPAGANDA VISTA POR MILHARES DE PESSOAS DIARIAMENTE. ENTRE EM CONTATO: (63) 98454.2348
Comentários sobre este post