O ex-ministro da Previdência Social Carlos Lupi, que pediu demissão após relevações de fraudes no INSS, disse à CNN nesta segunda-feira (25) estar disponível para depor imediatamente na CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) sobre o assunto.
“Estou à disposição”, afirmou Lupi, que é presidente nacional do PDT.
Ele contou ter pedido que a senadora Leila Barros (PDT-DF) levasse para a CPMI essa disposição de comparecer no Congresso, “desde o início, prestar esclarecimentos”.
O primeiro dia de trabalho da comissão está previsto para esta terça-feira (26) , quando devem ser votados requerimentos, como convites, em que o convidado vai se quiser, ou convocação, em que o convocado é obrigado a comparecer.
No caso do ex-ministro, como ele diz querer colaborar com as apurações, governistas vão articular para haja um convite e não convocação.
Lupi também falou à reportagem sobre a surpreendente vitória oposição ao eleger o presidente da CPMI, senador Carlos Viana (Podemos-MG), e escolher o relator, deputado Alfredo Gaspar (União-AL).
O ex-ministro demonstrou preocupação. “Estão transformando [a crise do INSS] em debate de disputa eleitoral. Eisso não é bom para a apuração dos fatos”, concluiu.