João Guilherme Lobasz/Governo do Tocantins
O secretário executivo da Segurança Pública, Reginaldo de Menezes Brito, participou do lançamento da operação “Capim-Dourado”, que visa coibir crimes ambientais nos campos de capim dourado na região do Jalapão. O evento foi no povoado quilombola Mumbuca, na última sexta-feira, 1. A ação é coordenada pelo Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins) e tem o apoio das forças de segurança.
A Polícia Civil participa desta ação investigando eventuais delitos, como a coleta antecipada ou queimadas nos campos de capim. O produto é protegido por lei e só pode ser colhido pelas artesãs quilombolas que têm na produção de peças de capim dourado a principal fonte de renda.
Para o secretário executivo, a ação é importante para garantir os direitos dos povos quilombolas. “Esse produto é essencial para a economia dessa região e para o sustento dos povos originários. As forças de segurança vão ajudar a garantir que a coleta seja feita de forma sustentável e como determina a lei, para que a comunidade siga tendo essa fonte de renda por muitos anos”, comentou.
Sobre a operação
A operação acontece pela segunda vez com o objetivo de garantir que a colheita aconteça dentro do prazo permitido, de 20 de setembro a 30 de novembro, e prevenir irregularidades.
A força-tarefa reúne Naturatins, Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA), Grupo de Operações Aéreas (GRAER), Corpo de Bombeiros Militar, Secretaria de Turismo (Setur), Secretaria de Segurança Pública (SSP) e Secretaria dos Povos Originários e Tradicionais (Sepot). A fiscalização é realizada nos municípios de Mateiros, Novo Acordo, Ponte Alta do Tocantins e São Félix do Tocantins (Jalapão); Santa Tereza e Tocantínia (região central); e Dianópolis, Rio da Conceição, Novo Jardim e Pindorama (sudeste).
Para denúncias de práticas ilegais, são disponibilizados o Linha Verde pelo 0800 063 1155 e o Zap Linha Verde, apenas para mensagem de texto pelo WhatsApp (63) 99106‑7787. Em ambos os canais, o anonimato é garantido.
