O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi diagnosticado com insuficiência venosa crônica, uma condição comum particularmente em indivíduos com mais de 70 anos, nesta quinta-feira (17).
Trump, que já está com 79 anos, decidiu realizar alguns exames após ter sido avaliado com inchaço nas pernas e hematomas nas mãos.
Os hematomas, aparentes no dorso das mãos de Trump, foram explicados pela porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, como “marcas que condizem com uma leve irritação dos tecidos moles devido a apertos de mão frequentes e ao uso de aspirina, que é tomada como parte de um regime padrão de prevenção cardiovascular”.
Já o inchaço nas pernas levou o presidente a fazer um ultrassom do local, que revelou a insuficiência venosa crônica.
O que é insuficiência venosa crônica?
A insuficiência venosa crônica ocorre quando as válvulas nas veias do paciente não funcionam bem e passam a impedir que o sangue retorne para o coração, causando um acúmulo de sangue nas pernas. Embora não represente uma ameaça grave à saúde, a condição pode causar:
- Dor
- Inchaço
- Cólicas
- Alterações na coloração da pele
- Varizes
- Úlceras nas pernas
- Cãibras
A causa mais comum é a existência de um coágulo de sangue anterior nas pernas, mas também existem outros fatores de risco que podem levar à insuficiência venosa crônica.
- Lesões nas pernas
- Obesidade
- Ficar muito tempo sentado ou de pé
- Gravidez
- Histórico familiar
- Sedentarismo
- Fumar
O tratamento para a doença depende do paciente e de suas características individuais (como idade, sintomas e histórico médico). Dentre as medidas que podem ser tomadas para tratar a insuficiência venosa crônica estão:
- Medidas que melhorem o fluxo sanguíneo no local: uso de meias de compressão, fazer exercícios regularmente e manter as pernas elevadas;
- Medicamentos que aumentem o fluxo sanguíneo;
- Ablação endovenosa: procedimento minimamente invasivo que visa injetar calor diretamente nas veias afetadas através de um cateter, para que elas contraiam e melhorem o fluxo sanguíneo;
- Escleroterapia: injetar uma substância química na área afetada que causa cicatrizes nas veias, impedindo que elas transportem o sangue e forçando ele a retornar para o coração por outras veias;
- Cirurgia: a veia afetada é amarrada para que o sangue não flua mais por ela e, em casos mais graves, as veias podem ser removidas.