O preço da soja no mercado interno se mantém em elevação, amparado, principalmente na variação cambial e nos prêmios de exportação nos terminais portuários. Na quinta-feira (25/4), a moeda americana subiu em relação ao real, novamente compensando a leve baixa da soja no curto prazo, na bolsa de Chicago. Para a cotação da oleaginosa, no entanto, o dia foi de acomodação.
O indicador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), com base no Porto de Paranaguá (PR) caiu 0,63% em relação à quarta-feira, a R$ 128,15 a saca de 60 quilos. Na parcial do mês, o Cepea registra alta de 3,31%.
Considerando as médias mensais, é o segundo mês seguido de recuperação das cotações, conforma a série histórica da instituição. O valor médio da referência em Paranaguá em abril é de R$ 126,49 (até a quinta-feira, dia 25). Em março, foi de R$ 121,91 e, em fevereiro, de R$ 117,64 a saca.
“O mercado físico de soja registra acomodação, resultante da estabilidade dos fatores de precificação, CBOT e câmbio”, avalia a consultoria Agrifatto, em boletim de mercado.
Em Mato Grosso, a média do Estado chegou a R$ 109,65 na quinta-feira, de acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), alta de 0,45% na comparação com o dia anterior. A paridade de exportação está em R$ 105,96 a saca de 60 quilos.
Levantamento da Scot Consultoria aponta soja valendo R$ 114 em Luis Eduardo Magalhães (BA). Em Rio Verde (GO), a saca de 60 quilos é negociada a R$ 115,50; Em Balsas (MA), a R$ 108,00; no Triângulo Mineiro, a R$ 115; e em Dourados (MS), a R$ 113,50. Nos portos de Rio Grande (RS) e de Santos (SP), a saca de soja vale R$ 130, informa a empresa.
Os prêmios de exportação se mantêm positivos, de acordo com o Sim Consult. Para maio, US$ 0,15 por bushel sobre a bolsa de Chicago; para julho, US$ 0,19; e para agosto, US$ 0,38 sobre o valor do contrato de mesmo vencimento na bolsa.
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