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Tarifas de Trump: Itamaraty é pressionado por diplomacia “menos ideológica”

Ameaça de Donald Trump de impor uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros jogou o Itamaraty e a diplomacia nacional para o centro do debate no país

CNN por CNN
11/07/2025
em Economia
Tempo de leitura: 5 minutos
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Fachada do Itamaraty Foto: Divulgação

Fachada do Itamaraty Foto: Divulgação

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Longe dos holofotes da polarização política, o corpo diplomático brasileiro se mobiliza para desarmar uma bomba com potencial de causar bilhões de dólares em prejuízos ao Brasil com a possibilidade de taxação de 50% pelos Estados Unidos dos produtos nacionais.

A crise expõe a necessidade urgente de uma diplomacia pragmática, que consiga navegar entre as divisões internas e as tensões externas, defendendo uma abordagem de “cabeça fria” nas negociações, avaliam diplomatas ouvidos na quinta-feira (10) pela CNN.

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À CNN, o ex-chanceler Aloysio Nunes defendeu uma reação firme, invocando a Lei da Reciprocidade — instrumento recém-aprovado que autoriza sanções comerciais. A rapidez e a forma como a carta do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi publicada, antes mesmo de ser formalmente recebida, são vistas como um ato “cafajeste” que exige resposta à altura.

“Nunca se viu uma coisa dessa natureza, um comportamento cafajeste inclusive, porque o presidente Trump manda uma carta para o presidente Lula e, antes mesmo que o presidente Lula tenha recebido a carta, publica o teor da carta na sua rede social. Então é uma coisa absolutamente inadmissível por qualquer que seja o ponto de vista”, afirmou.

Para o ex-embaixador do Brasil em Washington Rubens Ricupero o momento exige calma e muita serenidade.

“Nós temos que examinar isso de uma maneira calma, sem perder a serenidade, porque, entre o dia de hoje e 1º de agosto, quando foi anunciada a entrada em vigor das novas tarifas, nós temos um pouco mais de 20 dias”, afirmou Ricupero, ao ser questionado sobre o que o Brasil deve fazer diante da ação dos EUA.

O desafio do Itamaraty, segundo o ex-embaixador em Washington Rubens Barbosa é resgatar seu protagonismo e sua característica técnica em um cenário que ele descreve como “contaminado por ideologia”.

“Você vê que o Itamaraty está com dificuldades para colocar posições técnicas, posições tradicionais da política externa brasileira. Nós temos uma dualidade. As coisas que o presidente fala se chocam muitas vezes com as posições técnicas, profissionais da política externa”, afirmou Barbosa à CNN.

Para o ex-embaixador, a quebra de canais de diálogo com a gestão Trump por motivos partidários foi um erro, e a devolução da carta do líder norte-americano um equívoco que acentuou o problema.

“Quem vai negociar é o Itamaraty, não a Casa Civil”, disse, sublinhando o domínio necessário para lidar com o intrincado jogo diplomático dos Estados Unidos.

Ideologia

A urgência de uma abordagem menos ideológica e mais técnica também ecoa no setor produtivo. Entidades da indústria e do comércio de todo o país reagiram ao “tarifaço”, pedindo mais diplomacia e menos ideologia.

A Centrorochas (Associação Brasileira de Rochas Naturais), por exemplo, demonstrou preocupação com a desvantagem competitiva do Brasil frente a outros fornecedores como Itália, Turquia, Índia e China, que não enfrentam tarifas tão elevadas.

A FPA (Frente Parlamentar da Agropecuária) também manifestou preocupação, reiterando a importância de fortalecer as tratativas bilaterais sem isolar o Brasil, defendendo que “a diplomacia é o caminho mais estratégico para a retomada das tratativas”.

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, qualificou a ação de Trump como “indecente”, mas destacou a mobilização do governo em buscar novos mercados no Oriente Médio, Sul da Ásia e Sul Global. Essa busca por diversificação, embora estratégica a longo prazo, não elimina a necessidade de uma ação diplomática imediata para evitar perdas bilionárias.

A diplomacia brasileira tem defendido que se adote “cabeça fria” na negociação com os Estados Unidos, uma postura de cautela que, na avaliação de assessores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), é crucial, já que a nova tarifa só entraria em vigor em 1º de agosto. Esse tempo é visto como uma janela para observar os cenários com calma e articular uma resposta efetiva.

Lula tem reiterado a disposição de cobrar reciprocidade, afirmando que “se ele vai cobrar 50 de nós, nós vamos cobrar 50 dele”.

Além disso, o governo brasileiro considera recorrer à OMC (Organização Mundial do Comércio), uma medida que, segundo Celso Amorim, ex-chanceler e atual assessor de Lula, deve ser avaliada não apenas pelo mérito legal, mas também por seu “valor político e simbólico”.

No Palácio do Planalto e no Itamaraty, a articulação é intensa. A possibilidade de convocar a embaixadora Maria Luiza Viotti, em Washington, para consultas formais é uma das medidas sendo avaliadas. Embora não haja consenso imediato, o gesto seria um sinal diplomático forte de desagrado, uma forma de demonstrar a seriedade com que o Brasil encara a ameaça.

Ainda que a retórica política externa do governo Lula em relação aos EUA venha sendo questionada, a necessidade de pragmatismo neste momento é inegável.

A diplomacia brasileira, com sua tradição de profissionalismo, está empenhada em montar uma estratégia que combine o diálogo, a mobilização de aliados (tanto dentro do Brasil quanto nos EUA) e a eventual aplicação de contramedidas legais, buscando evitar um desgaste ainda maior e minimizar os impactos bilionários que as tarifas de Trump poderiam causar à economia brasileira.

A capacidade do Itamaraty de isolar a questão técnica da efervescência política será decisiva para o desfecho dessa crise.

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