O Parnahyba viveu uma saga para encarar o Tocantinópolis, no estádio Ribeirão, pelo Campeonato Brasileiro Série D 2025. A delegação do Tubarão cruzou o Maranhão e, para chegar ao interior do estado vizinho, precisou atravessar o Rio Tocantins de barco. Ao todo, a equipe percorreu 918,5 km, somando os trechos feitos de ônibus e de barco.
A equipe ficou hospedada em Porto Franco-MA, de onde partiu horas antes da partida, realizada em um sábado. A travessia fluvial marcou a reta final da jornada: jogadores, comissão técnica e dirigentes embarcaram em um barco até o outro lado do rio, que separa os dois estados. De lá, uma van os levou até o estádio Ribeirão, na cidade de Tocantinópolis.
Bismarck e Baltazar, atletas do Parnahyba, descreveram a experiência de atravessar o Rio Tocantins em um barco para disputar uma partida.
“Isso é Série D, meus amigos! É ônibus, é lancha, vamos embora”, declarou Bismarck.
“É uma experiência boa, diferente, mas agora é concentrar no jogo para sair com a vitória”, pontuou Baltazar.
Veja a logística feita pelo Parnahyba para chegar até Tocantinópolis
Quinta-feira:
- 13h: Saída de Parnaíba;
- 19h: Parada para o jantar, em Teresina.
Sexta-feira:
- Pausa para o lance na madrugada;
- 7h: desembarque em Porto Franco, no Maranhão.
Ao final dessa saga, Tocantinópolis e Parnahyba empataram sem gols. Com o resultado, o Tocantinópolis ocupa a sexta posição do Grupo A2, com 11 pontos, enquanto o Parnahyba aparece logo atrás, em sétimo, com 10 pontos.
Parnahyba cruza estrada e rio, mas só empata com Tocantinópolishttps.
O trajeto inusitado não é exclusividade do clube piauiense. Sampaio Corrêa, Iguatu e Imperatriz também enfrentaram o mesmo percurso de ônibus e barco para jogar em Tocantinópolis. Capitão do Iguatu, o zagueiro Anderson Sobral comentou sobre os desafios da competição.
“As melhores divisões são a A e a B, mas infelizmente nem todos têm a oportunidade de jogar lá, então estamos em busca na Série D. É cansativo, atrapalha um pouco, mas vai na superação”, declarou o zagueiro.