Nesta semana, Ryan Bowman, ex-atacante do Cheltenham Town, foi suspenso por 42 meses pela Associação de Futebol da Inglaterra (FA) após ser considerado culpado por realizar 6.397 apostas.
As ‘bets’ de Bowman, inclusive, incluíam jogos dos próprios times que defendeu e partidas em que esteve em campo – o que se assemelha em partes com Paquetá, que vive a apreensão de ser banido permanentemente do futebol.
A punição do britânico se baseia em uma série de violações cometidas entre 2015 e 2023, período em que Bowman atuou por clubes como Exeter City e Shrewsbury Town, nas divisões inferiores do futebol inglês. O jogador admitiu todos os 52 delitos apontados pela investigação da FA.
Segundo o jornal Marca, foram mais de 2.600 apostas feitas enquanto ele defendia o Exeter (entre dezembro de 2020 e julho de 2021) e mais de 3.100 apostas durante o período no Shrewsbury (entre agosto de 2021 e julho de 2023).
O caso se agravou com a revelação de que o atleta apostou oito vezes contra o próprio time e outras seis em que previa que ele mesmo marcaria gols. Além disso, 87 apostas envolviam diretamente Exeter ou Shrewsbury, em um total de 351 relacionadas às competições em que os clubes estavam inseridos.
Paquetá
O julgamento de Lucas Paquetá, acusado de envolvimento em esquema de manipulação de apostas esportivas, foi oficialmente concluído, mas o veredito ainda deve demorar. O meio-campista do West Ham poderá esperar entre quatro e oito semanas, ou seja, até dois meses, até que a decisão da comissão disciplinar seja anunciada.
Paquetá enfrenta graves acusações feitas pela Federação Inglesa de Futebol (FA), incluindo quatro episódios em que teria, deliberadamente, forçado cartões amarelos para beneficiar apostas esportivas, além de duas acusações por suposta falta de cooperação com as investigações.