Os lotes de cacau para setembro sobem 1,49% na abertura do pregão desta terça-feira (8/7), cotados a US$ 8.322 por tonelada, em um ajuste técnico e rearranjo de posições vendidas na bolsa de Nova York.
Apesar de o preço da amêndoa cotada na bolsa de Londres ter cedido, o cacau de Nova York se recuperou da mínima de 2,5 meses no final da segunda-feira e apresentou forte alta, “já que sinais de desaceleração nas exportações de cacau da Costa do Marfim desencadearam a cobertura de posições vendidas em futuros de cacau”, informa a Barchart.
Na mesma tônica, os papéis do café arábica para setembro operam a US$ 2,8215 por libra-peso, com valorização de 1,40%. Os fundamentos não mudaram: estoques historicamente baixos, tanto nos países produtores como nos países consumidores, clima irregular e equilíbrio precário entre produção e consumo mundial, o que impõem mais volatilidade e incertezas de comportamento de mercado a curto e médio prazo, como argumenta Eduardo Carvalhaes, sócio do escritório e corretora de café Carvalhaes.
“A expectativa de uma oferta maior de café neste segundo semestre, com a entrada no mercado da nova safra do Brasil, maior produtor e exportador de café do mundo, está levando fundos e especuladores a derrubarem com força as cotações do café”, detalha o analista.
Já os contratos de açúcar e algodão com entrega para outubro estão no campo negativo. O demerara recua 0,61% a 16,18 centavos de dólar por libra-peso. No caso da pluma, a desvalorização é de 0,64%, com os papéis custando 66,36 centavos de dólar por libra-peso.