O PT anunciou neste domingo (6) o adiamento da eleição para a presidência estadual do partido em Minas Gerais. A decisão foi tomada após a Justiça determinar a inclusão da deputada federal Dandara Tonantzin na disputa.
A candidatura da parlamentar havia sido indeferida pelo partido sob o argumento de que ela não havia quitado suas contribuições partidárias no prazo estipulado pela legenda e pelo regulamento do Processo de Eleições Diretas (PED) de 2025.
O PT recebeu a decisão judicial no sábado (5) e, diante disso, alegou “impossibilidade logística” para acrescentar o nome de Dandara nas cédulas já enviadas às cidades mineiras.
“A Comissão Executiva Nacional deliberou pelo adiamento da realização do PED no Estado de Minas Gerais para data a ser definida pelo Diretório Nacional”, diz o comunicado. A decisão, segundo o partido, visa cumprir a ordem judicial sem comprometer a organização do processo eleitoral interno.
O caso será analisado na próxima terça-feira (8), às 17h, em uma reunião do Diretório Nacional. A pauta também incluirá outros processos de judicialização envolvendo filiados que contestam decisões internas da legenda.
A nova data da eleição para a presidência estadual do PT-MG ainda não foi definida. O adiamento pode influenciar a eleição nacional para o comando do partido, já que Minas Gerais possui um grande contingente de filiados.
Eleições internas do PT
O PT realiza neste domingo (6) suas eleições internas para a definição das novas presidências nacional e estaduais.
O prazo para que os diretórios municipais informem os resultados ao sistema nacional é até as 14h da segunda-feira (7). Só serão considerados válidos os resultados acompanhados da lista digitalizada de votantes.