A Polícia Civil do Rio de Janeiro indiciou, nesta quarta-feira (24), três pessoas pela morte do advogado Rodrigo Marinho Crespo, executado à luz do dia em 26 de fevereiro, na Avenida Marechal Câmara, no centro do Rio. A autoridade policial também pediu a prisão preventiva dos suspeitos, que já estão presos em regime de prisão temporária.
De acordo com as investigações, Cézar Daniel Mondego de Souza, Eduardo Sobreira Moraes e o policial militar Leandro Machado da Silva participaram do monitoramento da vítima e se encontraram antes e depois do crime para planejar a ação. Um deles ainda forneceu o carro utilizado no dia do crime.
Os três foram presos por policiais da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) durante as investigações, que também cumpriu mandados de busca e apreensão contra outras pessoas suspeitas.
A polícia decidiu desmembrar o inquérito que investiga a execução, a fim de identificar e responsabilizar criminalmente os demais envolvidos na morte do advogado, assim como elucidar a motivação do crime.
O advogado, que tinha 42 anos, foi morto em plena luz do dia em uma das avenidas mais movimentadas do Rio. O crime foi cometido a poucos metros de distância da sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ) e próximo ao escritório da vítima.
Imagens de câmeras de segurança registraram o momento em que o assassino, que seria o quarto envolvido no crime, desceu do banco de trás de um veículo e atirou várias vezes contra a vítima. O advogado foi atingido por cerca de 21 disparos, principalmente na região do rosto.
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