A situação vexatória do Timão dentro e fora de campo representa bem o que é o futebol brasileiro na atualidade.
A falta de bom gerenciamento financeiro está levando a maioria dos clubes a falência por pura irresponsabilidade dos dirigentes que não conseguem equilibrar receita/despesa por algum motivo que não cabe a mim comentar, em que pese, imaginar…
Há muito tempo o time paulista convive com dívidas que foram acumulando com o passar dos anos até chegarem a um ponto recente onde colchões foram permutados com propaganda em camisa de treino e camarote em sua Arena ou Itaquerão como queiram.
Estaria o timão de fato a beira da falência?
Como pode um clube que tem uma das maiores torcidas do Brasil ficar assim? Porque não paga o preço de uma reestruturação passando por todas as dificuldades que a situação requer, ao invés, de “bravatas’ como a “farra acabou” ou coisas do gênero?
O Corinthians tem que pagar o preço reduzindo suas dívidas, fazendo times conforme sua realidade financeira, sem grandes contratações nem que para isso tenha que passar por rebaixamentos; ninguém ultrapassa crises sem sacrifícios.
A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, em recente entrevista ao Programa de TV “Roda Viva” indagou “como um clube mergulhado em dívidas contrata jogadores caros?”.
Leila não citou nomes, contudo, a carapuça serve para o timão, incluindo muitos clubes brasileiros.
AGREMIAÇÕES COM BOA GESTÃO
Sem falar do Palmeiras que saiu do zero com Paulo Nobre, Mauricio Galliote e Leila Pereira e hoje é um exemplo, e o Flamengo cujo pontapé inicial foi dado por Bandeira de Melo, temos o Fortaleza de Marcelo Paz e o Atlético Goianiense de Adson Batista, dois clubes de médio porte, digamos assim, que se tornaram emergentes no futebol brasileiro em decorrência de gestões enxutas, responsáveis e dentro da realidade.
LOUCURAS
No futebol, como na vida, não há espaço para loucuras, quem gasta mais do que ganha inevitavelmente vai a bancarrota (quebra).
Fazem empréstimos um atrás do outro chegando ao fundo do poço com dívidas impagáveis apenas para satisfazerem torcidas apaixonadas e sem compromisso com o final do mês.
SAMPAIO CORREA
O Sampaio Correa do Maranhão acaba de vender seu jogo contra o Fluminense pela Copa do Brasil para ser disputado em Cariacica no Espírito Santo objetivando arrecadar dinheiro.
Em que pese alguns torcedores não gostarem, o presidente Sérgio Frota alegou que o público no Maranhão não corresponde (rendas fracas) justificando que precisa fazer caixa para melhorar o time que disputa a Série C do Brasileiro e honrar compromissos.
A Bolívia Querida, como é denominado o Sampaio, vai receber um milhão de reais, quantia que vai aliviar bastante as preocupações de Frota.
Na minha avaliação está corretíssimo, pois, só ele sabe o quanto é difícil fazer futebol no Brasil atual.
NO PARQUE SÃO JORGE…
Está faltando essa mentalidade, ou seja, um dirigente que bata a real para a torcida não cometendo loucuras, e assuma pagar o preço por erros acumulados durante décadas.
É o que EU penso!
LEAL JUNIOR competência comprovada em fazer jornalismo sério, imparcial e com responsabilidade!
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