As negociações envolvendo trigo seguem pontuais no Brasil. Segundo pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP, neste período de entressafra, produtores estão avaliando as condições de mercado, as previsões climáticas e outros fatores para, então, decidirem sobre a semeadura do cereal ou de culturas alternativas.
Por enquanto, as expectativas são de que a área diminua, sobretudo devido aos elevados custos.
Do lado da demanda, pesquisadores do Cepea apontam que agentes de indústrias estão atentos à ampla oferta de trigo argentino a preços mais competitivos que os nacionais, o que tem deixado esses compradores relutantes em pagar valores maiores por novos lotes no spot brasileiro.
Apesar da quebra de safra nacional em 2023 e da consequente baixa oferta de cereal de qualidade para panificação, as cotações domésticas não apresentam oscilações expressivas desde novembro, ainda conforme levantamentos do Cepea.
Nesta segunda-feira (22/4), o indicador Cepea/Esalq apresentava, para o mercado do Rio Grande do Sul, preço médio de R$ 1.209,71 para tonelada de trigo, com alta acumulada em abril de 3,35%. No Paraná, a cotação era de R$ 1.273,39 a tonelada, uma elevação de 2,51% desde o início do mês.
Comentários sobre este post