Os contratos de milho com vencimento para julho abrem o pregão da bolsa de Chicago em alta de 0,57%, custando US$ 4,4125 por bushel. Mesmo com o desenvolvimento bom do cereal norte-americano por causa do clima melhor no Meio-Oeste, a valorização dos preços se dá por um contexto político entre EUA e México, aponta a Granar.
“As melhorias se devem, em parte, à possibilidade de um acordo entre os Estados Unidos e o México para reduzir tarifas sobre importações de metais para um volume a ser determinado de aço e alumínio”, diz o boletim da consultoria argentina.
O trigo acompanha e começa as negociações dos papéis de julho – com mais liquidez para o momento – em alta de 0,42%. Operando a US$ 5,5100 por bushel, o trigo reflete compras pontuais de investidores, que movimentam as negociações na bolsa americana. Por outro lado, uma onda de calor prevista para a região das Grandes Planícies pode afetar o desenvolvimento do trigo de primavera, suportando os preços para cima, segundo a Granar.
Já a soja abre em sentido oposto, em queda de 0,19% nos lotes de julho, cotada a US$ 10,5550 o bushel. Previsões de super safra no Brasil e melhor safra na Argentina pesam sobre os preços e devem manter mercado em alerta nos próximos dias. Negociações entre China e EUA também compõem o cenário político-econômico que dá o tom do mercado da oleaginosa, como lembra a Granar.
