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Home Agricultura e Pecuária

Arrozeiros e governo federal buscam soluções para desequilíbrio de preços

Queda nas cotações do arroz, que voltaram aos patamares de 2022, tem preocupado os orizicultores, que sentem dificuldades para pagar os custos de produção e obter rentabilidade

Globo Rural por Globo Rural
07/06/2025
em Agricultura e Pecuária
Tempo de leitura: 4 minutos
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No fechamento do mês de maio, a média do arroz no RS ficou em R$ 73,20 — Foto: Freepik

No fechamento do mês de maio, a média do arroz no RS ficou em R$ 73,20 — Foto: Freepik

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Representantes do setor arrozeiro reuniram-se nesta sexta-feira (6/6) com o presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Edegar Pretto, para pressionar o governo federal por medidas concretas contra o desequilíbrio de preços no mercado do arroz. A reunião aconteceu na superintendência da Conab em Porto Alegre.

A queda nas cotações do arroz, que voltaram aos patamares de 2022, tem preocupado os orizicultores, que sentem dificuldades para pagar os custos de produção e obter rentabilidade. O setor arrozeiro vive um contexto de aumento da área cultivada, elevação da produtividade média das lavouras, demanda interna enfraquecida, exportações abaixo do esperado e preços internacionais em níveis inferiores.

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O presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Alexandre Velho, alertou que a comercialização do cereal não está cobrindo os custos de produção de R$ 90,00, contra R$ 70,00 para o preço de venda da saca de 50 quilos.

“Além dessa diferença, os produtores enfrentam ainda situação de falta de liquidez no mercado”, pontuou Velho. Segundo a Federarroz, na Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul, indústrias estão ofertando entre R$ 60,00 e R$ 65,00 por saca com rendimento acima de 58% de grãos inteiros, enquanto os produtores mantêm pedidas acima de R$ 70,00.

No fechamento do mês de maio, a média estadual do arroz ficou em R$ 73,20, representando retração de 3,11% na semana e de 39,41% em relação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com levantamento da Safras & Mercado. Velho lembrou ainda que estão se aproximando os vencimentos dos custeios do ano passado. “Os próximos meses, junho e julho, serão cruciais para estes compromissos assumidos pelos produtores”, ressaltou.

Velho pediu que o governo federal apoie o setor e reconheça que não há interesse em preços tão baixos, nem tão altos. “Reconhecemos que do outro lado existe um consumidor, mas colocamos aqui que existe um custo de produção, uma rentabilidade mínima para que o produtor possa se manter na atividade”, ressaltou.

Já o presidente da Conab, Edegar Pretto, reconheceu a situação difícil do setor, mas lembrou que o governo federal tem desenvolvido ações no sentido de equilibrar os preços. Em 2024, quando dados técnicos apontavam para um crescimento da oferta mundial e nacional do produto, o governo lançou três leilões públicos de Contratos de Opção de Venda (COV), com o pagamento 20% acima do valor mínimo.

“Ou seja, se quem optou pelo contrato quisesse vender para o mercado pagando mais, poderia fazê-lo. Caso o valor de mercado fosse inferior, a Conab compraria”, lembrou Pretto. Na época, foram ofertadas 500 mil toneladas do produto, mas apenas cerca de 90 mil toneladas foram contratadas. Com a baixa nos preços do cereal, o prazo para exercer o direito de venda de arroz para a Conab por R$ 87,62 a saca, que vencia em agosto, foi antecipado a partir do final de abril.

Agora, o setor arrozeiro defende um novo lançamento de contratos de opção de venda. Essa possibilidade será tema de nova reunião que deverá ocorrer no dia 11 de junho, em Brasília, com representantes dos ministérios da Fazenda, da Agricultura, do Desenvolvimento Agrário, Casa Civil e Conab, que também discutirá outras alternativas.

Também presente ao encontro, o presidente da Abiarroz, Renato Franzner, destacou a necessidade de se encontrar um equilíbrio de preços no setor. “Agora nós temos um volume um pouco maior do que seria o normal pela demanda e pelo mercado externo, onde se insere o Mercosul. Então nós temos um desafio que é corrigir o preço atual, e aí é muito importante essa sensibilidade por parte do governo de criar um instrumento para reter um pouco deste arroz para que o mercado possa voltar a um patamar sustentável para toda a cadeia”, afirmou.

Franzner enfatizou ainda que não é interesse da indústria trabalhar com preços muito depreciados. Mas ele destacou que os consumidores já estão sentindo a diferença nos supermercados “Já reportamos bastante arroz nas gôndolas, na base de R$ 3 s o quilo, ao passo que há três meses atrás estava em R$ 4. Ou seja, o arroz está baixando”, destacou.

Governo estadual

Na quarta-feira (4/6) a Federarroz teve uma audiência com o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, onde foram apresentados pedidos para buscar a adoção de medidas tributárias em razão da crise que atravessa o setor arrozeiro.

Conforme o diretor jurídico da Federarroz, Anderson Belloli, o governo estadual mostrou sensibilidade ao grave momento que os arrozeiros gaúchos enfrentam. “O governo se comprometeu a buscar soluções de curto prazo para mitigar danos ao setor arrozeiro, na medida em que o preço de mercado hoje não cobre minimamente os custos de produção, sem prejuízo do fato de que os arrozeiros igualmente vem sofrendo com intempéries climáticas nas últimas safras”, salientou.

A Federarroz também está em tratativas com bancos para viabilizar o escalonamento dos pagamentos dos financiamentos de custeio, buscando oferecer maior margem de fôlego ao produtor e conter a pressão de comercialização nos meses de junho e julho. De acordo com a entidade, o Banrisul já sinalizou positivamente à proposta, e há expectativa de adesão por parte das demais instituições financeiras.

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