Rogério de Oliveira/Governo do Tocantins
Na manhã desta sexta-feira, 23, uma ação policial deflagrada pela equipe de oficiais investigadores da 34ª Delegacia de Polícia Civil de Filadélfia, no Norte do Estado, resultou na prisão em flagrante de um indivíduo de iniciais E.S.C., de 30 anos, pelos crimes de extorsão e ameaça no contexto de violência doméstica e familiar.
Conforme destaca o delegado-chefe da 34ª DP, Charles Arruda, as vítimas são seus próprios familiares: o avô de 80 anos, a avó de 75 e uma prima de 23 anos. Segundo apontaram as investigações da Polícia Civil, o autor fazia ameaças constantes de morte utilizando uma arma branca (faca) e pedaços de madeira, além de praticar violência psicológica contra os familiares.
“A situação vinha se repetindo com frequência, o que motivou vizinhos a denunciarem os fatos à Delegacia local, e consequentemente, a intervenção da Polícia Civil”, frisa a autoridade policial.
Após receber a denúncia, uma equipe policial da 34ª DP se deslocou imediatamente até o endereço, encontrando o autor no portão da residência, aparentemente tentando fugir. De imediato, ele foi abordado e recebeu voz de prisão em flagrante delito pelo crime de violência doméstica no contexto familiar.
Ao ser capturado, o suspeito foi conduzido até a sede da 5ª Central de Atendimento da Polícia Civil, em Araguaína, onde foi ratificada a prisão e realizados os procedimentos legais. Em seguida, E.S.C. foi recolhido à Unidade Penal Regional local, onde permanecerá à disposição da Justiça.
O delegado Charles Arruda ressalta que a pronta intervenção da Polícia Civil, com a consequente prisão do autor, é de fundamental importância até mesmo para prevenir que um crime ainda mais grave ocorresse. “Trata-se de uma ação que, acima de tudo, visou resguardar a integridade física dos familiares da vítima, incluindo dois idosos que estavam sendo ameaçados e poderiam ser agredidos a qualquer momento. Desse modo, a pronta intervenção da Polícia Civil, através da equipe da 34ª DP, foi fundamental para que o suspeito fosse preso e retirado do convívio familiar”, frisou.
Com a prisão do indivíduo, a Polícia Civil terá agora o prazo legal para concluir o inquérito e remetê-lo ao Poder Judiciário e ao Ministério Público para a adoção das medidas legais cabíveis.