O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), reuniu nesta quarta-feira (17) parte de sua equipe e cobrou a liberação de verbas para emendas parlamentares.
Segundo interlocutores, esse é o segundo movimento do governador no mês para que valores acertados em acordo com deputados estaduais sejam pagos. No início do abril, um ofício foi enviado pedindo que os chefes das pastas que possuem verbas pendentes liberassem os recursos.
Participaram do encontro apenas assessores mais próximos do governador, como o secretário de governo Gilberto Kassab (PSD).
A cifra pendente de 2023, que foi acordada para ser paga, é de R$ 377 milhões. Além disso, novas indicações do ano de 2024 também foram alvo da cobrança do governador
Um problema apontado por fontes na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), ligadas à articulação política do governo, é que os secretários têm priorizado o uso de verba orçamentária em projetos e ações das pastas, e que os valores combinados não têm sido destinados aos parlamentares.
Apesar do atraso nas emendas, a situação do governo Tarcísio na Alesp é considerada favorável. O governador não tem encontrado grandes dificuldades para aprovar projetos enviados aos deputados.
A base, que engloba Republicanos, PL e PSD – e também conta com parlamentares de Podemos, PSDB, União Brasil, PP e Novo – tem conquistado vitórias na maioria dos assuntos prioritários para o governador.
A cobrança, segundo aliados de Tarcísio, é mais uma medida de “prevenção”, para que não haja impasses no futuro.
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