Quarenta agentes de segurança pública, entre três um perito e dois papiloscopistas do Tocantins, concluíram nesta sexta-feira, 16, o 5º edição do Curso de Identificação de Vítimas de Desastre (DVI), realizado pelo Ministério da Justiça, por meio da Secretaria Nacional da Segurança Pública e da Força Nacional, no Distrito Federal.
O curso realizado ao longo da semana, reuniu profissionais de todos os estados da federação e do DF. Representando a Polícia Científica do Tocantins participaram o perito Cleudson de Araújo Correia e os papiloscopistas Georgeos Gemelli Herberts e Irandeli Evangelista Araújo.
“Na queda da Ponte Juscelino Kubitschek entre o Tocantins e o Maranhão, em dezembro do ano passado, a atuação da polícia científica foi fundamental e evidenciou o quanto devemos estar preparados para atuar em sinistros dessa natureza, que exigem uma resposta rápida, precisa e, sobretudo, humana. Cada identificação feita com responsabilidade, seguindo a ciência, representa um ato de respeito à vida e à memória das vítimas, e também de respeito aos familiares que querem dar uma despedida digna aos seus entes queridos”, destaca o superintendente de Polícia Científica da Secretaria da Segurança Pública, Edson Almeida.
A formação é voltada a policiais civis, militares, bombeiros, peritos e papiloscopistas, que por meio de aulas teóricas e práticas, aprendem sobre o histórico, conceitos, classificações e considerações gerais de identificação de vítimas de desastres, além de como fazer a coordenação e o planejamento de ação, roteiro de busca e recuperação de corpos. Os participantes também estudam sobre medicina legal, DNA e odontologia forense. Os equipamentos e materiais que devem ser usados nesses resgates também são apresentados no curso.