A maior disponibilidade de feijão nas regiões produtoras, diante do avanço da colheita da primeira safra, mantém os valores de negociação em queda, informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). A pressão maior é observada sobre os preços do feijão-preto. Para este grão, muitos produtores elevaram a oferta porque precisaram “fazer caixa”.
Na sexta-feira (9/5), na metade sul do Paraná, o Cepea registrou a cotação média de R$ 125,40 para a saca de 60 quilos de feijão-preto, uma queda diária de 1,16%.
Já os valores dos feijões de maior qualidade do tipo carioca mantiveram-se firmes, sustentados pela demanda seletiva e pela limitação na oferta de lotes recém-colhidos e/ou armazenados em boas condições, apontam pesquisadores do Cepea. Na sexta-feira, em Itapeva (SP), foi registrada a cotação de R$ 283,86 para a saca de 60 quilos desta variedade, uma alta diária de 0,89%.
No campo, dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) indicam que, até o início deste mês, a colheita da primeira safra brasileira de feijão havia atingido 90,9% da área. A atenção do mercado agora se volta à segunda safra, sobretudo no Sul.