A Polícia Militar (PM) prendeu dois homens e apreendeu um adolescente suspeitos de envolvimento no assassinato de Raimunda Gois dos Santos, de 59 anos. Ela foi encontrada morta dentro de casa enquanto os militares investigavam um carro abandonado na região da Feirinha, em Araguaína, região norte do estado. Um dos suspeitos do crime é neto da vítima.
Inicialmente, os militares foram chamados após uma batida de carro na manhã de domingo (4). Ao consultarem o sistema, os policiais identificaram que Raimunda era a proprietária e seguiram para a casa dela, no Setor Tocantins.
A porta da casa estava entreaberta, mas nenhum morador apareceu para atender a PM. Ao entrarem em um quarto os policiais encontram Raimunda caída e ensaguentada. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência foi chamado e constatou a morte dela.
O local do crime foi isolado e periciado pela Polícia Científica. O carro encontrado na Ferinha também passou por perícia e testemunhas relataram ter visto três homens fugindo do veículo após a batida.
Durante a investigação, pessoas relataram que Raimunda havia passado a tarde de sábado (3) com um neto e mais dois homens em uma chácara. Durante a noite, ela teria sido vista com eles e outro homem em dois bares da cidade e em seguida foi deixada em casa.
Com base nessas informações, a polícia localizou um dos suspeitos, de 19 anos, no Setor Céu Azul. Ele confessou que voltou à casa de Raimunda na madrugada de domingo (4) acompanhado do neto da vítima, de 20 anos, e do adolescente, de 16 anos.
Briga por carro
De acordo com o suspeito, Raimunda teria se desentendido com o neto que queria sair com o carro, mas ela não permitiu. Esse teria sido o motivo que levou os três a amarrarem e enforcarem a vítima.
O adolescente também foi localizado pelos militares e confirmou participação no crime. O neto foi preso em Xambioá quando tentava fugir para o estado do Pará.
Os três suspeitos foram apresentados na Delegacia da Polícia Civil de Araguaína e autuados pelo crime de latrocínio. O caso está sendo investigado pela 2ª Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa.
O corpo de Raimunda foi levado para o Núcleo de Medicina Legal de Araguaína, e passou por exame necroscópico a fim de identificar as causas da morte.