Depois de altas consistentes, o café arábica abre a segunda-feira (5/5) na bolsa de Nova York em queda de 1,13%, com os lotes de julho cotados a US$ 3,8135 a libra-peso.
A pressão da oferta e volatilidade climática continuam sendo os principais fatores de influência para os contratos futuros, segundo o site de análise Barchart. Porém, a queda é atribuída à expectativa de uma safra brasileira maior do que se vinha projetando, ainda que haja incertezas com a qualidade do grão que será coletado.
A semana passada foi delineada por rápidas oscilações e reposicionamento dos fundos e especuladores. Além disso, o mercado abre na ressaca do feriado de Dia do Trabalhador no Brasil, como destaca Eduardo Carvalhaes, sócio de um escritório especializado em café.
Os futuros do cacau também abrem no campo negativo, recuando 0,87% e custando US$ 8.800 por tonelada. A desvalorização indica mais uma correção técnica desse mercado, já que a produção da África Ocidental continua influenciada por condições climáticas adversas e questões logísticas têm afetado a produção e exportação do grão.
No caso do algodão, o mercado abre com estabilidade, mas tendência de alta. Os contratos para julho operam a 68,38 centavos de dólar por libra-peso, caindo 0,09%.
O mercado é influenciado por expectativas de aumento na demanda global e pela atenção às condições climáticas nas principais regiões produtoras dos Estados brasileiros e dos Estados Unidos, principalmente.
O açúcar apresenta alta de 0,17% nesta manhã, com contratos para julho cotados a 17,23 centavos de dólar por libra-peso. A desvalorização é atribuída à alta do dólar, que torna o produto mais caro para compradores internacionais, e à expectativa de uma safra abundante no Brasil, principal produtor mundial, lembra o boletim do Barchart, nesta manhã.
De maneira geral, a atenção do mercado está voltada para as previsões meteorológicas nas regiões produtoras e para as negociações comerciais que podem impactar as exportações.